Comitiva brasileira começa a deixar Israel com apoio do governo local e do Itamaraty
Grupo de prefeitos e políticos é escoltado até a Jordânia; restante aguarda novas rotas de saída
Depois de dias de incerteza e tensão por justificação do aumento dos conflitos no Oriente Médio, segmento de um grupo de políticos e autoridades brasileiras que estavam em Israel começou a ser retirada do país. Doze brasileiros chegaram à Jordânia na manhã desta segunda-feira (16/6), depois cruzarem a fronteira de ônibus com base das autoridades israelenses.
O grupo faz segmento de uma comitiva formada por prefeitos, vice-prefeitos e secretários municipais que viajavam a invitação do governo de Israel para uma feira de tecnologia. A missão começou no dia 9 e tinha previsão de retorno ao Brasil no dia 20. No entanto, os planos mudaram depois a intensificação dos ataques entre Israel e Irã.
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Segundo o senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente do grupo parlamentar Brasil-Israel, a saída dos brasileiros foi organizada com ajuda do governo de Israel e do Ministério das Relações Exteriores. Para prometer a segurança, os horários e o trajeto da viagem foram mantidos em sigilo. A chegada à Jordânia foi confirmada pela Confederação Pátrio de Municípios (CNM).
Ao todo, 18 pessoas integravam essa comitiva municipal. Doze delas optaram por transpor do país por conta própria, com base de um voo pessoal viabilizado pelo prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP). As outras seis ainda permanecem em Israel e aguardam novas instruções. Elas se juntam a outro grupo com mais de 20 autoridades estaduais, incluindo o governador de Rondônia, Marcos Rocha (União).
O governo brasílico, por meio do Itamaraty, segue trabalhando para ajudar os demais brasileiros que ainda estão no país. A prioridade é prometer uma saída segura. Entre as alternativas estudadas estão novos deslocamentos por terreno, porquê o realizado nesta segunda, e voos comerciais com base logístico oferecido por Israel.
No totalidade, tapume de 42 autoridades e assessores brasileiros estavam em Israel quando os ataques começaram. O Itamaraty também pediu ao governo israelense prioridade na retirada de brasileiros que estejam no país a turismo ou a trabalho e que desejem voltar ao Brasil.
O senador Carlos Viana afirmou que o governo de Israel tem colaborado com os esforços brasileiros, mas destacou que tudo depende do progresso ou da redução dos ataques. “Se a guerra escalar, tudo pode mudar rapidamente. Mas, até agora, há boa vontade e base para retirar os brasileiros em segurança”, disse.
Ainda não há uma previsão exata para o retorno de todos os brasileiros, mas a expectativa é que novas saídas aconteçam nos próximos dias, dependendo das condições de segurança na região.
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