google.com, pub-1419914821759137, DIRECT, f08c47fec0942fa0
×

Como as novas medidas de Trump ameaçam a causa trans ao redor do mundo

Como as novas medidas de Trump ameaçam a causa trans ao redor do mundo


Desde o início do procuração, Donald Trump, presidente dos EUA, assinou uma série de medidas que tiram direitos de pessoas trans no país

Desde que assumiu a presidência dos Estados Unidos (EUA), o presidente Donald Trump adotou uma série de medidas direcionadas especificamente contra os direitos das pessoas transgênero – que se identificam com um gênero dissemelhante aquele que receberam no promanação – no país; e que fere o recta destas pessoas ao volta do mundo inteiro.

Especialistas e lideranças do movimento trans ouvidas pelo Portal LeoDias descrevem quais as repercussões deste“Efeito Trump”, e explicam até quando e de que modo ele pode repercutir no Brasil e em outros países do mundo.

Veja as fotos

Washington Post/Reprodução

Washington Post/Reprodução

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Erika Hilton, deputada federalistaReprodução

Erika Hilton (Reprodução)

Erika HiltonErika Hilton (Reprodução)

donald trump causa trans mundo


No final de janeiro, a influenciadora Zaya Perysian, uma mulher trans moradora dos Estados Unidos (EUA), relatou que mesmo depois de transicionar de gênero e ter todos os documentos retificados para o gênero feminino, recebeu um passaporte em que constava o gênero masculino. A mudança inesperada ocorreu devido a um decreto assinado por Trump em 20 de janeiro, que declara que o país reconhece “exclusivamente dois gêneros, masculino e feminino“.

O novo passaporte de Zaya, solicitado em 23 de janeiro, ignorou outros documentos já retificados pela influenciadora, porquê diploma de promanação, pois ela já emitido um passaporte anteriormente, antes da transição de gênero. “O sexo foi ‘revisto’ na sua solicitação de passaporte para corresponder aos nossos registros”, informou o Departamento de Estado dos EUA através de uma epístola enviada à Zaya.

Ou por outra, canais do governo dos EUA, porquê o próprio site do Departamento de Estado, deixaram de usar a {sigla} “LGBT” e passaram a usar “LGB”, excluindo assim a letra T, referente a população transgênero. “É porquê se o governos dos Estados Unidos dissesse que pessoas trans, tapume de 2 milhões, não existissem e que não merecessem nenhum recurso [do estado]”, protestou Zaya nas redes sociais.

“Efeito Trump”

Essa é exclusivamente uma das medidas de Trump que, desde o início do ano, têm porquê meta a população transgênero no país, que perderam chegada a programas e políticas federais de heterogeneidade e suporte contra a discriminação; a possibilidade de servir dentro das Forças Armadas e o recta de ter o gênero no qual se identificam em documentos oficias.

Mais recentemente, na quinta-feira (6/2), Trump assinou um decreto que bane mulheres trans de participarem de atividades e competições esportivas em categorias femininas. A ordem inclusive determina que o Departamento de Ensino deverá investigar escolas que não sigam a regra.

As decisões de Donald Trump são direcionadas exclusivamente à população dos Estados Unidos, mas repercutem globalmente em vários aspectos. Ainda assim, é incerto o quanto dessa influência pode afetar a tomada de decisões em solo brasílico, porquê explica a deputada-federal Érika Hilton, uma das maiores lideranças da justificação trans no Brasil.

”O Efeito Trump tem um impacto global; e nós estamos observando de maneira muito atenta porquê aqueles que odeiam as minorias sociais no Brasil e no mundo vão se comportar para tentar usar o legislativo ao seu obséquio”, disse Hilton ao Portal LeoDias.

“Me parece que a Câmara [dos Deputados] não irá se alinhar a essa precarização a vida e a esses ataques aos direitos. Mas do ponto de vista da mídia, isso é um risco muito grande. Porque haverá uma grande mobilização para tentar fazer com que esse movimento seja importado para o Brasil para inflamar esse oração de ódio [contra pessoas trans] na sociedade”, completou.

E esse alerta não serve exclusivamente para o Brasil, mas para todos os países ao volta do mundo, em privativo os países do chamado “Sul Global” – porquê países da América Latina e África.

Segundo os pesquisadores da temática de gênero do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB) ouvidos pela reportagem, isso ocorre porque a população trans desses países dependem muitas vezes de chegada à iniciativas internacionais para chegada a políticas afirmativas.

“Muitas ONGs e agências humanitárias internacionais dependiam de recursos dos Estado Unidos (EUA) para operarem. Portanto quando o Trump assume, ele retira esse moeda voltado para politicas de diversidades e deixa pessoas que dependiam dessa ajuda internacional sem ter para onde ir, porque elas já  não podiam recontar com recursos dos seus próprios países”, afirmam.

Os especialistas ainda mostram preocupação com a forma em que o oração de Trump pode impactar no oração e crimes de ódio contra pessoas trans ao volta do mundo. No Brasil, por exemplo, o país que mais mata pessoas trans no mundo, foram 122 vítimas exclusivamente em 2024.

“Esse movimento do Trump é um contra-ataque a políticas nacionais e internacionais que garantiram direitos as pessoas trans e que as reconheceu porquê seres humanos. Portanto a partir da voz dele, que ecoa ao volta do mundo, se reforça uma teoria de que pessoas são menos humanas que outros, que justifica que essas vidas são menos importantes e são mais ‘matáveis’ que outras”, completam.

As declarações de Trump, no entanto, não fragilizaram a professora universitária Sara Wagner York, 49. A brasileira e mulher trans que mora em Pittsburgh desde 2024 afirma que é questão de tempo até que a população dos EUA veja através “das mentiras e do pavor” promovido por Trump.

“[Donald Trump] usa essa estratégia de transformar as pessoas trans em um inimigo público do povo dos Estados Unidos porquê uma cortinado de fumaça. Ele usa esse oração de ódio contra a população trans, que é minoritária e vulnerável, para esconder as verdadeiras ações que seu governo está fazendo, e para onde está indo o moeda do povo americano”, argumentou.

“Porque eles [pessoas alinhadas a política de Trump] querem justamente colocar pavor em pessoas porquê eu e nos manter nesses devaneios de risco e de pânico que eles se esforçam para fabricar. Portanto o sigilo para sobreviver a estes tempos difíceis é ter foco no que você é e naquilo que você quer”, finaliza Sara.



Source link

Publicar comentário