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Congresso Nacional pode instalar CPMI do INSS nesta terça-feira (17/6)

Congresso Nacional pode instalar CPMI do INSS nesta terça-feira (17/6)


Sessão marcada deve definir rumos de investigações sobre fraudes no INSS e discutir temas polêmicos, uma vez que emendas parlamentares

O Congresso Nacional vai se reunir nesta terça-feira (17/6) com uma agenda carregada e decisiva. Além da estudo de 60 vetos presidenciais, há a expectativa de que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União/AP), leia o requerimento que oficializa a geração da Percentagem Parlamentar Mista de Interrogatório (CPMI) para apurar um esquema bilionário de fraudes no Instituto Vernáculo do Seguro Social (INSS). A reunião está prevista para iniciar ao meio-dia.

O requerimento da CPMI, apresentado em maio e articulado inicialmente pela oposição, conta com assinaturas suficientes tanto na Câmara quanto no Senado. Com a leitura em plenário, o colegiado será criado formalmente, mas os trabalhos devem ser iniciados unicamente em agosto, depois o recesso parlamentar e a indicação dos membros pelas lideranças partidárias.

Veja as fotos

Foto: Jefferson Rudy/Senado Federal

Presidente do Senado, Davi AlcolumbreFoto: Jefferson Rudy/Senado Federalista

Foto: Senado Federal

Congresso Vernáculo visto à noiteFoto: Senado Federalista

Reprodução

INSSReprodução

Divulgação: Polícia Federal

Um dos carros de luxo apreendidos na operação “Sem Desconto”Divulgação: Polícia Federalista


A investigação deverá esclarecer um esquema que desviou murado de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, por meio de descontos indevidos em aposentadorias e pensões. A Polícia Federalista (PF) aponta que a fraude começou ainda durante o governo Bolsonaro e foi encerrada sob a atual gestão de Lula.

No figura político da percentagem, o senador Omar Aziz (PSD/AM), ex-presidente da CPI da Pandemia, deve assumir a presidência. Já a relatoria ficará com o PL, que ainda avalia os nomes dos deputados Coronel Crisóstomo (RO) e Coronel Fernanda (MT) para a função.

Além da CPMI, os parlamentares discutirão uma extensa lista de vetos presidenciais que envolvem temas sensíveis. Entre os principais está o veto ao projeto que previa pensão mensal vitalícia de R$7.786,02 para pessoas com deficiência causada pelo vírus Zika durante a prenhez, além de uma indenização única de R$50 milénio. O presidente Lula vetou integralmente a proposta, alegando falta de previsão orçamentária, e editou uma medida provisória escolha que concedia R$60 milénio em parcela única; porém, a MP já perdeu a validade.

Outro ponto de tensão é a tentativa do Congresso de impedir que o governo bloqueie recursos de emendas parlamentares impositivas. Os vetos 47/2024 e 48/2024 barraram dispositivos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 e na Lei Complementar 211/24, que proibiam o contingenciamento das despesas. A decisão de manter ou derrubar os vetos está em negociação entre governo e parlamentares.



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