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Corte drástico nas credenciais para a Sapucaí gera a maior discórdia do carnaval carioca

Corte drástico nas credenciais para a Sapucaí gera a maior discórdia do carnaval carioca


Segundo Gabriel David, a medida visava diminuir a quantidade de pessoas na avenida, evitando que ela se transformasse em um espaço de ostentação para famosos e personalidades

O carnaval carioca vive um drama nos bastidores da Liga do Rio de Janeiro e na Sapucaí. As credenciais que permitem o entrada totalidade e pleno à avenida, agora não estão mais nas mãos de ícones do samba e nem daqueles que vivem o carnaval há décadas. Gabriel David, estreante na presidência da Liga Independente das Escolas de Samba prometeu revolucionar a gestão do Sambódromo e cumpriu. Desde o início de seu procuração, ele deixou evidente que uma de suas prioridades seria reduzir o número de credenciais de entrada à pista da Sapucaí.

Segundo ele, a medida visava diminuir a quantidade de pessoas na avenida, evitando que ela se transformasse em um espaço de ostentação para famosos e personalidades que, em sua visão, não estavam diretamente ligados ao evento. No entanto, o que parecia uma proposta de modernização acabou se tornando um dos temas mais polêmicos deste carnaval.

Veja as fotos

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Leo Dias

Leo Dias

Fernando Grilli/ Riotur

Fernando Grilli/ Riotur

Fernando Maia/Riotur

Fernando Maia/Riotur

Alex Ferro / Divulgação

Alex Ferro / Divulgação

Fernando Grilli/Riotur

Fernando Grilli/Riotur


A decisão de Gabriel David de limitar drasticamente o número de credenciais gerou mal-estar entre figuras históricas e influentes do carnaval carioca. De consonância com informações obtidas pelo portal LeoDias, em tese, exclusivamente 35 pessoas receberiam a cobiçada credencial “Black”, novo nome oferecido ao idoso crachá de “pista livre”, que garante entrada totalidade à Sapucaí. Entre os privilegiados, estariam os presidentes das escolas de samba e os beneméritos da Liesa. Na prática, não está acontecendo desta forma. Nomes importantes do samba foram excluídos da lista, gerando uma grande revolta.

Alguns pontos foram usados uma vez que “justificativa” para a falta de credenciais, entre eles, de que a novidade empresa contratada pela Liesa, sem know-how de emissão para emissão dos crachás, enfrentou problemas logísticos e atrasou a entrega. A distribuição, aliás, foi uma verdadeira confusão, com filas quilométricas e com muitas pessoas ressentidas na história.

Porquê as credenciais não chegaram a tempo, a Liga precisou contornar o caos instaurado e, para isso, pela primeira vez na história, pessoas foram empulseiradas pelos seguranças na porta do Sambódromo, uma vez que forma de prometer o entrada.

Na sapucaí não se ouve outra coisa, além de: “ O clima não é mais o mesmo”. Clima esse, que diga-se de passagem só fez piorar entre Gabriel e a família do Capitão Guimarães.

“O proprietário do brinquedo”

As credenciais evidenciaram uma grande separação em quem está ao lado da gestão atual e quem não está. Em conversas reservadas com o portal LeoDias, representantes influentes do samba expressaram seu insatisfação com as novas regras.

“Ele é o proprietário do brinquedo agora”, declarou um deles, referindo-se ao presidente da Liesa.

Enquanto alguns defendem que a redução de credenciais é necessária para dar mais profissionalismo ao evento, outros argumentam que a medida desrespeita a história e as pessoas que construíram o carnaval ao longo dos anos.

Entenda a diferença entre as credenciais

Black: Equivalente à antiga credencial “Pista Livre”, permite entrada totalidade à Sapucaí.

Cinza: permite ingresso na pista, mas o credenciado não pode circundar livremente pelo Sambódromo.

Vermelha: Restrita aos periferia da Sapucaí, foi a mais concedida leste ano.



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