Durante depoimento no STF, Bolsonaro diz que 8 de janeiro não configura golpe
Além de enfrentar delação de liderar o projecto golpista, o ex-presidente também é indigitado uma vez que uma das pessoas cientes a reverência do chamado “Punhal Verdejante e Amarelo”
Durante seu prova no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Jair Bolsonaro destacou que não considera os atos antidemocráticos em Brasília, no dia 8 de janeiro, uma vez que um golpe de estado ou uma tentativa de golpe de estado. Bolsonaro é interrogado na Namoro nesta terça-feira (10/6) no contexto do sindicância que investiga verosímil trama golpista orquestrada pelo político e aliados.
“O 8 de janeiro preenche os requisitos para um golpe de estado? Eu acho que não”, afirmou.
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Além de enfrentar uma delação de liderar o projecto golpista, Bolsonaro também é indigitado uma vez que uma das pessoas cientes a reverência do chamado “Punhal Verdejante e Amarelo”, esquema escrito para mostrar formas de matar Alexandre de Moraes, Lula e Geraldo Alckmin, vice-presidente da República.
Ao ser questionado sobre o “Punhal Verdejante e Amarelo”, Jair Bolsonaro afirmou que só teve conhecimento do documento através da prensa. “Todos esses planos eu só tive conhecimento por intermédio da prensa. Em nenhuma oportunidade alguém propôs essa teoria, se tivessem feito em qualquer momento seria, no meu entender, rechaçado e tomado as providências de súbito”, disse.
Sobre ter editado a minuta golpista encontrada durante as investigações, o ex-presidente nega ter sido o responsável pelas edições, além de negar ter tido entrada ao documento citado. De consonância com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o ex-chefe do Executivo foi sim o responsável por “enxugar” o texto da minuta golpista, que previa a prisão de Alexandre de Moraes.
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