É hoje! Mundial de Clubes começa com clubes brasileiros como coadjuvantes
Flamengo, Fluminense, Botafogo e Palmeiras têm a dura missão de desbancar Europeus na tentativa do título mundial
É hoje! A Copa do Mundo de Clubes da FIFA ou “Super Mundial” começa neste sábado (14/6) com quatro clubes brasileiros na disputa pelo troféu: Flamengo; Fluminense; Palmeiras e Botafogo. No entanto, com a presença da escol do futebol Europeu é difícil imaginar que qualquer clube do nosso país ou de qualquer outro continente conseguirá fazer um pouco além de chegar ao mata a mata.
Qual é a real chance dos clubes brasileiros?
A verdade é que os times do Brasil possuem chances remotas de ocupar o torneio. Com a disparidade financeira, as equipes europeias largam (e muito) na frente de todas as demais equipes do torneio. Os times brasileiros aparecem unicamente porquê coadjuvantes, tendo unicamente a “obrigação” de se sobressair contra times da Ásia, América do Setentrião e África. No entanto, há chances de surpreender e ser surpreendido.
Veja as fotos
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Palmeiras ganhou a Libertadores em 2021 e foi o primeiro representante brasílico confirmado no Mundial de Clubes 2025 (EITAN ABRAMOVICH/AFP)
Botafogo foi vencedor da Libertadores em 2024 e garantiu vaga para o Intercontinental e pro Mundial de Clubes de 2025 (Antonio Lacerda/EFE)
Léon, do México, acabou eliminado do Mundial de Clubes por descumprir regra do regulamentoReprodução
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Palmeiras – Grupo A
O Palmeiras, dentre os quatro, talvez é o que tenha mais chances de levar vantagem contra um time europeu. O clube paulista encara o Porto, de Portugal, que, além de estar em um mercado com menos poderio financeiro no velho continente, vem de uma temporada ruim a qual sequer brigou pelo título português, terminando em terceiro lugar, e ficou de fora até das oitavas da Liga Europa. Ainda assim, é um confronto equilibrado, mas o momento melhor e a paridade financeira pode tarar em prol do Verdão.
No entanto, o grupo A da competição também possui “cascas de banana” para o time brasílico. Os outros integrantes do grupo, o Inter Miami, dos EUA, e o Al-Ahly, do Egito, são times que estão longe de ser sacos de pancada. Os donos da lar têm em seu elenco craques porquê Messi, Luis Suaréz, Busquets e Jordi Alba. Todos eles, é simples, estão longe de seu auge físico, mas ainda são ameaças. O time egpício é considerado o “Real Madrid da África” e já chegou a superar o Verdão em uma disputa de 3º lugar no Mundial de 2020.
O Palmeiras pode até ser considerado porquê o principal candidato a liderança do grupo, mas não são pequenas as chances de ser eliminado ainda na primeira temporada, é bom permanecer de olho.
Botafogo – Grupo B
De todos, não dá para negar que o Botafogo foi o que teve o pior sorteio, e irá enfrentar duas equipes europeias do primeiro escalão logo na temporada de grupos: O atual vencedor da Champions, PSG, da França, e o Atlético de Madrid, da Espanha. O Glorioso, dissemelhante das outras três equipes brasileiras, acabou ficando no pote 3 do Mundial de Clubes, e, com isso, não teve a “vantagem” de ser cabeça de chave.
A verdade é que se PSG e Atlético forem com a força máxima e levando o Mundial com a devida seriedade, as chances do Botafogo se qualificar são remotas. O time francesismo é a equipe que possui o melhor jogo coletivo do mundo, ainda que não tenha um equipe repleto de estrelas. Os espanhóis, por mais que não vivam um grande momento, têm em seu elenco jogadores de escol porquê os argentinos Julián Alvarez e Rodrigo De Paul, e o atacante francesismo Antoine Griezmann, sem falar de um trabalho de mais uma dez do técnico Diego Simeone.
Por outro lado, o Seattle Sounders parece ser um rival conseguível ao Glorioso, tendo uma campanha modesta na MLS, liga de futebol dos Estados Unidos. No entanto, a pressão de vencer o rival mais frágil para ter alguma chance de prosseguir à próxima temporada pode prejudicar o Botafogo. O clube carioca terá de fazer jogos perfeitos contra os europeus e, ainda por cima, relatar com a sorte, caso queira se qualificar.
Flamengo – Grupo D
O Flamengo chega ao Mundial rodeado de expectativas. Vindo de um bom momento, com classificação assegurada na Libertadores e na Despensa do Brasil e líder do Brasileirão, e com a chegada de Jorginho para reunir ao elenco que já é bom, não é excesso expor que o clube é o mais poderoso dentre as equipes brasileiras na competição. No entanto, a crise estourada entre Gerson, que está de saída para o Zenit, e a diretoria e um grupo, que parece simples, mas que pode vir a ter seus desafios podem complicar o mais querido.
O rubro-negro é cotado porquê segundo melhor time de seu grupo, tendo o Chelsea, da Inglaterra, porquê seu principal rival. Incomparável em termos financeiros, o time de Londres conta com estrelas porquê o atacante Cole Palmer e os meio-campistas Enzo Fernández e Moisés Caicedo. No entanto, o indumento de os Blues estarem em pré-temporada e o histórico de times ingleses de não vincular para competições fora do continente europeu podem ajudar a vida do Flamengo.
O clube carioca também vai ter o Esperánce, da Tunísia, e o LAFC, dos Estados Unidos, porquê rivais. Os africanos podem não ser uma prenúncio tão grande, mas possui subida relevância vernáculo e, com a tática certa, podem surpreender o Flamengo. Já o LAFC até possui nomes conhecidos do futebol mundial porquê o goleiro Hugo Lloris e o atacante Olivier Giroud, mas não vive grande momento. O time pode complicar a vida do Flamengo se suas estrelas jogarem o que sabe. Vale ter atenção com o centro-avante Denis Bouanga, bombeiro do time.
Fluminense – Grupo F
O Fluminense será o último brasílico a estrear no Mundial de Clubes pelo grupo F. O tricolor também vem de um bom momento depois um prelúdios conturbado de ano, com recta a troca de técnico, e um péssimo 2024. São seis jogos sem perder, com cinco vitórias, além de boa campanha no Brasileirão (5º lugar) e classificações asseguradas na Despensa do Brasil e Sul-Americana. O time carioca tem um grupo até tranquilo pela frente, mas precisa ter atenção.
O principal rival é, sem sombra de dúvidas, o Borussia Dortmund. Os alemães chegam aos Estados Unidos depois uma temporada de altos e baixos. No entanto, a reta final foi óptimo, tendo vencido sete dos últimos oito jogos da Bundesliga (empatou unicamente com o Bayern de Munique, o vencedor vernáculo). No entanto, o clube passa por um longo período de inatividade, já há mais de um mês sem jogar e sequer chegou aos Estados Unidos para se preparar. O calor que tem feito nos EUA também podem atrapalhar a equipe europeia. Ainda assim, o Borussia é grande predilecto a passar em primeiro.
Os outros rivais, a princípio, não parecem ser grandes ameaças. O Mamelodi Sundowns, da África do Sul, desponta porquê “rival” do tricolor pela segunda posição do grupo. Finalista da Champions da África (perdeu para o Pyramids, do Egito), os sulafricanos possuem um estilo de jogo que foca na posse de esfera, lembrando os áureos tempos do dinizismo no Laranjal. Já o Ulsan HD, da Córeia do Sul, tende a ser o “saco de pancadas” do grupo, sem viver grande momento na liga vernáculo e tendo sido eliminado ainda na temporada inicial da Champions Asiática.
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