Eliminação precoce na Sul-Americana gera prejuízo de R$ 20 milhões ao Corinthians
Clube alvinegro deixou de receber premiações previstas no orçamento e intensificou procura por venda de jogadores para lastrar as contas
A eliminação do Corinthians ainda na temporada de grupos da Despensa Sul-Americana agravou a delicada situação financeira do clube, que atravessa uma crise institucional com o processo de impeachment contra o presidente distante Augusto Melo. A saída precoce da competição continental frustrou as expectativas orçamentárias da temporada e gerou um prejuízo que ultrapassa os R$ 20 milhões.
De contrato com a ESPN, o orçamento elaborado pela gestão anterior do clube previa uma arrecadação com base no progresso até as oitavas de final da Libertadores, mesmo com a equipe eliminada ainda nas fases iniciais. A previsão de receita era de aproximadamente R$ 35 milhões, considerando a premiação pela temporada de grupos, vitórias e progresso ao mata-mata. No totalidade, o clube arrecadou exclusivamente R$ 6,2 milhões (US$ 1,1 milhão).
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Sul-Americana frusta torcida e o cofre
A Sul-Americana passou a ser a única esperança esportiva de recuperação financeira. No entanto, a eliminação ainda na temporada de grupos novamente impediu qualquer refrigério orçamentário. O Corinthians faturou US$ 900 milénio (R$ 5,1 milhões) pela participação e US$ 230 milénio (R$ 1,3 milhão) pelas duas vitórias conquistadas, totalizando R$ 6,4 milhões.
Somando os ganhos da Libertadores e da Sul-Americana, o montante ficou em torno de R$ 12,6 milhões, muito inferior da meta inicial. O resultado é um déficit de mais de R$ 20 milhões só em premiações internacionais.
Venda de jogadores se torna principal
Sem as receitas esperadas em campo, o Corinthians agora depende de outras fontes de receita, principalmente a venda de atletas. Segundo a ESPN, o orçamento projetava R$ 180 milhões em negociações até o termo do ano.
Durante entrevista concedida em fevereiro ao podcast Sports Market Makers, o portanto diretor financeiro Pedro Silveira havia explicado a situação.
“No ano pretérito a gente fez por volta de R$ 330 milhões em venda de jogador. Eu coloquei no orçamento desse ano um tanto muito menor, o suficiente para fechar as contas e fundamentado no que a gente está acreditando, que é reduzir despesas. Coloquei R$ 180 milhões em vendas”, disse.
Até o momento, o clube vendeu Dener ao Chelsea e Guilherme Biro ao Sharjah, mas as operações ainda não atingiram nem metade da meta. “Esses R$ 180 milhões, eu preciso fazer no meio do ano. Eu preciso completar esse orçamento de R$ 180 milhões”, completou Silveira, destacando que o progresso em competições poderia suavizar essa pressão: “Qualquer resultado melhor que isso é mais numerário que entra, e obviamente eu posso flexibilizar de outro lado. Um time mais poderoso tem condições de litigar por mais e trazer mais receitas”.
Paulistão alivia, mas não resolve
A única exceção foi o desempenho no Campeonato Paulista, onde o Corinthians superou a meta orçamentária ao ocupar o título. A premiação de R$ 5 milhões obtida pela conquista estadual foi superior à previsão de chegada até a semifinal, mas é insuficiente para gratificar as perdas internacionais.
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