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Em meio a polêmica, Eduardo Bolsonaro rebate acusações de Lula envolvendo EUA

Em meio a polêmica, Eduardo Bolsonaro rebate acusações de Lula envolvendo EUA


Deputado reagiu ao glosa do presidente em suas redes sociais depois ser culpado de agir contra o Brasil

Durante visitante aos Estados Unidos, onde tenta recitar sanções contra autoridades brasileiras, o deputado federalista licenciado Eduardo Bolsonaro (PL/SP) respondeu às críticas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em publicação nesta terça-feira (3/6), Eduardo ironizou a fala de Lula, afirmando que o presidente não teria “moral” para mostrar interferências externas, e voltou a declarar, sem apresentar provas, que o governo Biden teve papel determinante na guião de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Em um evento no Palácio do Planalto, Lula havia classificado como “terrorista” e “antipatriótica” a atuação de Eduardo nos Estados Unidos. Sem reportar nomes, o presidente acusou o parlamentar de “tentar lamber as botas de Trump” e de mobilizar estrangeiros contra instituições brasileiras. “É lamentoso que um deputado brasiliano, fruto do ex-presidente, está lá a convocar os Estados Unidos para se meter na política interna do Brasil”, declarou Lula.

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Eduardo Bolsonaro se muda para os EUAReprodução

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Luiz Inácio Lula da SilvaReprodução: EBC

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Jair BolsonaroReprodução

Divulgação: Agência Brasil

Ministro Alexandre de MoraesDivulgação: Escritório Brasil

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Presidente dos EUA, Donald TrumpReprodução: Instagram


Desde que Donald Trump retornou à presidência dos EUA, lideranças da direita brasileira têm intensificado pressões para que Washington aplique a chamada Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A norma permite a imposição de sanções econômicas a autoridades acusadas de violar direitos humanos. Eduardo tem sido o principal gavinha entre parlamentares bolsonaristas e a gestão Trump nesse esforço.

A crise se agravou depois entrevista do deputado ao portal Veja, em que chamou Moraes de “tirano” e disse possuir perseguição política no Brasil. As declarações motivaram o presidente do STF a acionar a Procuradoria-Universal da República (PGR), que conseguiu a introdução de interrogatório contra Eduardo Bolsonaro no término de maio. Segundo o procurador-geral Paulo Gonet, há indícios de tentativa de interferência indevida no curso de ações penais envolvendo Jair Bolsonaro e seus aliados.

Mesmo diante da pressão institucional, Eduardo segue firme em sua campanha internacional. Segundo ele, Lula se incomoda por temer o desgaste global diante das denúncias contra o Judiciário. “Que moral tem o Lula pra falar de interferência americana? Ele só é presidente porque a governo Biden interferiu nas eleições do Brasil conforme confessou o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, que pediu ajuda aos americanos do governo Biden enquanto ele era presidente do TSE. Terrorismo é o que o Lula faz deixando o narcotráfico livre pra destruir a vida das pessoas”, afirmou o deputado nas redes sociais.

Lula, por sua vez, fez um apelo à democracia e ao bom tino: “A convívio democrática é a única coisa saudável para que a sociedade possa viver em silêncio”, concluiu o presidente.

Eduardo Bolsonaro, deputado federalista licenciado, está atualmente nos Estados Unidos para influenciar autoridades americanas a imporem sanções ao ministro do STF Alexandre de Moraes. Ele acusa Moraes de increpação e perseguição política, principalmente em relação às investigações que envolvem seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado. Eduardo anunciou que permanecerá nos EUA até que Moraes deixe o STF, considerando sua presença no Brasil insegura devido às ações do ministro.



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