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Entre vaias e aplausos, Lula reafirma diálogo em evento com prefeitos

Entre vaias e aplausos, Lula reafirma diálogo em evento com prefeitos


Presidente do Brasil defendeu atuação apartidária diante de milhares de gestores na “Marcha dos Prefeitos” e rebateu críticas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi mira de vaias e aplausos ao discursar nesta terça-feira (20/5) durante a preâmbulo da 26ª Marcha a Brasília em Resguardo dos Municípios, considerada a maior mobilização de prefeitos do país. Ao rebater as manifestações negativas, o superintendente do Executivo destacou que seu governo atua de forma republicana, sem levar em conta a filiação partidária dos gestores municipais.

“Eu duvido que tenha um prefeito, de qualquer partido político, que um dia possa expor que ele não foi atendido no governo por justificação da sua filiação partidária”, afirmou Lula. “Quando vou atender um prefeito, um governador, eu não estou atendendo um representante de um partido, eu estou atendendo a uma pessoa que foi democraticamente eleita para simbolizar os interesses do povo da cidade ou do estado”, argumentou o presidente.

Veja as fotos

Foto: Ricardo Stuckert

Lula e comitiva no eventoFoto: Ricardo Stuckert

Foto: Ricardo Stuckert

Evento alcançou tapume de 12 milénio pessoasFoto: Ricardo Stuckert

Foto: Ricardo Stuckert

Lula e o presidente da CNM, Paulo ZiulkoskiFoto: Ricardo Stuckert

Foto: Ricardo Stuckert

Lula na “Marcha dos Prefeitos” de 2025Foto: Ricardo Stuckert

Reprodução: Instagram/Lula

Lula discursando no evento em registro da equipe de redes sociais do Governo FederalistaReprodução: Instagram/Lula


A fala foi feita diante de um público estimado em 12 milénio pessoas, entre prefeitos, vices, vereadores, secretários e demais autoridades municipais de todas as regiões do Brasil. No início e no término do oração, Lula foi novamente vaiado por secção da plateia, mas também recebeu aplausos.

O evento, promovido pela Confederação Vernáculo de Municípios (CNM), ocorre no Núcleo Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília, e vai até esta quinta-feira (22/5). A marcha é tradicionalmente um espaço para demandas e pressões do municipalismo sobre o governo federalista e o Congresso.

Durante sua fala, Lula saiu em resguardo do ministro da Mansão Social, Rui Costa, mira de desconfianças depois a recente crise envolvendo a primeira-dama Janja. Segundo Lula, o ex-governador da Bahia cumpre com o papel de “fazer com que as coisas funcionem corretamente e que todos os secretários se dirijam a ele para que as coisas possam andejar”. O loa, feito publicamente, também foi interpretado uma vez que uma tentativa de relaxar o envolvente político interno.

Outro momento de tensão no evento veio do presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, que criticou duramente decisões do Supremo Tribunal Federalista (STF) que exigem mais transparência e regras rígidas na destinação de emendas parlamentares. Ele argumentou que a novidade regulamentação dificulta o repasse de recursos para os municípios.

“Agora com a novidade lei, o deputado não pode ser servo porque ele prometeu e não chega lá [o recurso], mas não chega porque agora ele vai ter que apresentar o projeto, ele vai ter que discutir. Limita tudo”, reclamou Ziulkoski. Em resposta indireta, Lula disse que o dirigente voltou a ser “inflamado”, com um tom mais incisivo; e ressaltou que esse é o papel de um verdadeiro representante dos municípios.

Ainda sobre as críticas ao STF, Lula reforçou a urgência de resolver impasses por meio do diálogo político. “É importante que a gente tenha evidente que as coisas só podem ir por Judiciário quando a nossa capacidade política for exaurida, quando a gente se provar incapaz de a gente continuar numa mesa de negociação tentando encontrar uma solução pacífica”, defendeu.

Essa não é a primeira vez que Lula é vaiado no evento. No ano pretérito, o petista já passou pela mesma situação e, inclusive, buscou pelo mesmo oração em tom de simetria entre os gestores. Desta vez, o superintendente do Executivo preferiu também esperar por um momento depois dos gritos, sem reportar o que aconteceu.



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