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Escoro ou estratégia? O que explica a onda de parcerias musicais no Brasil

Escoro ou estratégia? O que explica a onda de parcerias musicais no Brasil


Feats múltiplos dominam o top 50 Brasil no Spotify e refletem a novidade vaga colaborativa da música pátrio

Basta uma rápida olhada no top 50 Brasil no Spotify para ver a quantidade de artistas em cada tira. Não unicamente um feat generalidade, mas músicas com 4 ou mais intérpretes estão se tornando cada vez mais comuns no nosso país. Com isso, abre-se sempre a discussão se isso seria uma tática mercadológica para hitar ou se tem qualquer fundamento artístico.

Para contribuir com o debate, o portal LeoDias consultou um técnico em música e em plataformas de streaming para responder algumas dúvidas pontuais. Para Guga Orensztajn, COO/CFO do Grupo Sua Música, os feats refletem a atual cena músico brasileira e impulsionam um “novo pop” com mais identidade pátrio.

Veja as fotos

Reprodução

Felipe Amorim e Zé Felipe na musica ‘nossas fotos”Reprodução

Reprodução: Instagram/Lady Gaga

Lady Gaga e Bruno Mars na cobertura da música Die With a SmileReprodução: Instagram/Lady Gaga


“Esse ‘novo pop’ que domina nossos rankings atuais, uma mistura de funk, trap, arrocha, forró, sertanejo, entre outros. A tendência tem algumas explicações. As parcerias ajudam a unir públicos distintos, impactar diferentes fanbases e ampliar o alcance das músicas”, diz Guga em entrevista ao portal.

Porém, é preciso trazer para a discussão um contexto mundial. Os feats sempre foram uma fórmula de sucesso. Um clássico é a mistura de divas pop com rappers em canções uma vez que “Umbrella”, de Rihanna e Jay-Z, ou em em outros duetos recentes uma vez que “Fortnight”, de Taylor Swift com Post Malone, e “Die With a Smile”, de Lady Gaga e Bruno Mars.

Por cá, porém, virou quase uma regra você ter um outro artista creditado uma vez que tradutor: “Mesmo sendo uma tendência potente mundialmente, acredito que esse fenômeno seja ainda mais intenso no Brasil devido à nossa pluralidade cultural e à ótima roboração do mercado”.

Guga destaca que esse fenômeno fortalece o engajamento com a cultura brasileira. “Para gravadoras e plataformas, os feats são vantajosos porque ampliam a visibilidade e o potencial de audiência”, o produtor destaca que as colaborações impulsionam a repercussão das canções, por isso o ranking está recheado de feats, que também significam uma expansão no alcance territorial do artista.

Ou por outra, Guga reforça que colaborações podem ser um trampolim para artistas regionais alcançarem um público ainda maior. Ele cita o exemplo de Japãozin e Marina Sena, que com “Dano Sarrada ultrapassaram barreiras e chegaram até uma romance da Orbe, conquistando também o público do sofá.

Muito além dos números, as parcerias musicais podem ir além do “escoro” e se tornar verdadeiras estratégias que ajudaram a moldar a novidade rostro do pop: “Cabe aos artistas e suas equipes encontrar o ponto de estabilidade entre explorar esse “novo pop” e seus benefícios e, ao mesmo tempo, nutrir sua identidade principal”, o produtor finaliza.



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