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Especialista afirma que Ozempic não causa osteoporose: “Exatamente o contrário”

Especialista afirma que Ozempic não causa osteoporose: “Exatamente o contrário”


A cantora Avery recentemente afirmou que o uso do medicamento fez ela desenvolver a doença

Recentemente, a cantora Avery fez um desabafo nas suas redes sociais no qual afirmou que ficou com osteoporose depois fazer uso de Ozempic, droga utilizada para perda de peso e controle de diabetes. O portal LeoDias conversou com Fabio Moura, diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, para saber se é verosímil que o remédio cause a doença óssea.

Fabio afirma que não é verosímil, e que há exemplos em que a medicação faz a densidade dos ossos aumentar: “Não existe evidência científica que o uso de Ozempic, o uso da semaglutida, ou de outro agonista de GLP-1, possa piorar a volume óssea. Exatamente o contrário”.

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Emprego de OzempicReprodução / Freepik

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O técnico continua: “Em estudos em modelos animais, principalmente com o liraglutida, que é uma molécula muito parecida com a semaglutida, o uso dessas drogas aumentou a síntese de osteoblastos. Ou seja, melhorou a densidade mineral óssea. […] Portanto, em desfecho, o uso dessas drogas está associado com, em tese, neutralidade ou até uma discreta melhora na densidade mineral óssea”.

Ele explica que qualquer tipo de perda de peso rápida pode vir a motivar problemas ósseos: “Uma perda de peso muito rápida, principalmente se ela não é acompanhada de uma estratégia nutricional adequada, ou seja, se não tem um aporte calórico e proteico adequado, vai levar a uma perda de volume muscular e a uma verosímil perda de volume óssea”.

Fabio diz que estudos do medicamento e de drogas similares mostraram que, mesmo a longo prazo, eles não causam esse tipo de problema: “Por cinco anos dá para usar essas drogas sem maiores problemas. Agora, a gente pensa em dados para ver a longo prazo. Com o liraglutida já tem estudo com mais de dez anos de seguimento sem maiores problemas, logo em tese a gente vai poder usar essas drogas por tempos mais prolongados”.



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