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Estudante é achada desacordada com sacola na cabeça em escola de elite em SP

Estudante é achada desacordada com sacola na cabeça em escola de elite em SP


Jovem de 15 anos foi encontrada desmaiada com sacola amarrada na cabeça; família denunciou racismo sistemático e preterição do escola Mackenzie

Atenção: a material a seguir traz relatos sensíveis e pode ocasionar gatilhos de crise de sofreguidão, depressão e suicídio. Saber reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo a você pode ser o primeiro e mais importante passo. Procure ajuda especializada uma vez que o CVV (Núcleo de Valorização da Vida) e os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade. O CVV funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil.

Uma jovem de 15 anos foi encontrada desmaiada com uma sacola presa à cabeça no banheiro do Escola Presbiteriano Mackenzie, em Higienópolis, na zona transcendente de São Paulo. O caso aconteceu no último dia 29 de abril, foi registrado em boletim de ocorrência e está sob investigação da Polícia Civil.

A estudante, que não teve o nome revelado, era bolsista da instituição e estava sendo meta permanente de ataques racistas, humilhações e pressão psicológica por secção de colegas desde o início do ano, uma vez que relatado pela mãe, Fernanda Mariano, ao SBT. Segundo a família, ela já havia tentado tirar a própria vida em outras ocasiões. A jovem está sob cuidados médicos e segue internada.

Veja as fotos

Reprodução: SBT

Mãe da moça, Fernanda Mariano, conversou com a reportagem do SBTReprodução: SBT

Reprodução: SBT

Prints de mensagens da jovem com o colega mostram desesperoReprodução: SBT

Reprodução: SBT

Caso foi registrado no 4º Região Policial de São Paulo, no bairro da ConsolaçãoReprodução: SBT


Relatos da mãe e da advogada da família revelam que a aluna era meta frequente de ofensas uma vez que “cigarro queimado”, “preta lésbica” e “volta para a África”. Amigos se recusavam a incluir a jovem em passeios e eventos, e zombavam da aspecto de sua avó, que a buscava na escola.

Em determinado momento, colegas propuseram desafios uma vez que quesito para sobrestar os ataques, sendo que um deles envolvia beijar um aluno mais velho. A situação foi registrada em vídeo e, conforme os prints das mensagens, a jovem temia que as imagens fossem espalhadas, o que teria precipitado o colapso emocional.

Em conversa enviada a um colega, ela escreveu: “Você tem noção que acabou com a minha reputação?”. No dia seguinte, foi encontrada desacordada. A polícia investiga se a moça teria tentado tirar a própria vida posteriormente ser induzida por um dos colegas.

A mãe da jovem relatou que procurou a coordenação do escola ao menos duas vezes antes do incidente, mas não obteve resposta efetiva. Em uma das ocasiões, a escola sugeriu atendimento psicológico, que não foi realizado por “indisponibilidade”. Em outro momento, a coordenadora teria ridicularizado os relatos da moça diante da turma, acusando de “mimimi” e “síndrome de perseguição”.

A vítima foi inicialmente socorrida por uma colega, recebeu atendimento médico dentro da escola e, em seguida, foi levada à Santa Mansão de Misericórdia. Em seguida estabilização, foi transferida para o Caps (Núcleo de Atenção Psicossocial) Santana, onde permanece em reparo.

O portal LeoDias tenta contato com Fernanda Mariano, a mãe da jovem, mas até a publicação desta material não recebeu retorno para saber uma vez que está o estado de saúde da filha.

O outro lado

O Mackenzie, escola onde aconteceu o caso, emitiu nota afirmando que prestou socorro e que ainda não é provável confirmar as causas do incidente. Disse também que repudia toda forma de preconceito, mas não reconheceu falhas no comitiva do caso.

Confira a nota do Escola Presbiteriano Mackenzie na íntegra:

No dia 29 de abril, uma aluna do 9º ano do Escola Presbiteriano Mackenzie São Paulo foi encontrada no banheiro da escola precisando de auxílio médico. Imediatamente, ela recebeu atendimento do bombeiro social e da médica pediatra do escola, sendo prontamente encaminhada à Santa Mansão, em ambulância própria da escola, acompanhada pela coordenadora pedagógica e pela pediatra.

A direção e a coordenação acolheram a mãe presencialmente minutos posteriormente o ocorrido. A equipe de orientação educacional e a psicóloga escolar — que já acompanhavam a aluna e sua família — seguem prestando suporte com zelo, escuta e responsabilidade. Assim, o contato e o escora à família têm sido contínuos. Entretanto, nas últimas quinta e sexta-feira (8/5 e 9/5) o chegada da equipe escolar à unidade do CAPS, onde a aluna está sendo assistida, foi proibido pela família.

Reiteramos que, até o momento, não é provável declarar quais foram as causas do incidente. O Escola vem conduzindo uma apuração rigorosa e respeitosa, ouvindo alunos e colaboradores, sempre com zelo pela verdade e pelo bem-estar de todos os envolvidos. A estudante será ouvida no momento tempestivo, em envolvente psicopedagógico hospitaleiro, respeitando seu tempo e sua recuperação emocional.

O Mackenzie repudia qualquer forma de discriminação, preconceito ou violência, e reafirma que todas as manifestações nesse sentido são tratadas com seriedade e responsabilidade. O escola mantém registros documentados de atendimentos e providências pedagógicas anteriores, adotadas em alinhamento com os princípios legais e educacionais.

Mais do que apurar o ocorrido, a escola segue fortalecendo suas ações de zelo, escuta e prevenção. Por meio do nosso Programa de Responsabilidade Social e Inclusão, conduzimos projetos permanentes voltados à convívio respeitosa, ao combate ao bullying e à valorização da heterogeneidade em todas as suas formas.

Entre as iniciativas em curso, destacamos:

Projeto Saudação – Um Caminho para o Muito Viver: ações de conscientização e combate ao bullying em todos os segmentos;

Projeto SIM (Sentir, Investigar e Manusear): voltado ao desenvolvimento da perceptibilidade socioemocional, principalmente na puerícia;

Change Your Mind: voltado à valorização da vida, saúde mental e construção de vínculos saudáveis entre adolescentes;

Projeto Vozes da Pele: oficina antirracista que estimula a reflexão sobre identidade, justiça e saudação;

Fala Sério!: iniciativa que promove o uso consciente da linguagem uma vez que instrumento de empatia e convívio;

Serviço de Guarida Psicológico e escuta ativa: realizado por equipe especializada, disponível aos alunos em situação de fragilidade emocional.

Sabemos que situações uma vez que essa mobilizam dúvidas e preocupações, principalmente entre famílias e a sociedade. Por isso, reforçamos que estamos agindo com máxima seriedade, discrição e humanidade, sempre respeitando a privacidade da estudante e de todos os envolvidos.



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