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Esvaziamento da cracolândia é atribuído a acolhimento e não dispersão, afirma Ricardo Nunes

Esvaziamento da cracolândia é atribuído a acolhimento e não dispersão, afirma Ricardo Nunes


Prefeito de São Paulo rebateu denúncias de transferência forçada de usuários de drogas e destacou ações para reduzir cenas de uso no núcleo da Capital

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou em coletiva de prelo realizada nesta quinta-feira (15/5) que a redução no número de pessoas na cracolândia não é resultado de uma dissipação para outras áreas da cidade, uma vez que vêm sendo comentado nas redes sociais por moradores de outras cidades, mas sim do encaminhamento voluntário de usuários a centros de guarida e tratamento.

Segundo ele, quem aceitou as abordagens feitas das equipes de saúde foi direcionado a espaços adequados, onde podem receber atendimento especializado. “Entre esses trabalhos, temos 1.444 vagas para pessoas dependentes e vagas das comunidades terapêuticas. A gente tem hoje vaga para todo mundo. Todos que estavam aceitando a abordagem da Saúde, da Assistência Social, para irem a tratamento puderam se tratar”, afirmou ele na coletiva.

Veja as fotos

Reprodução

Ricardo Nunes (MDB)Reprodução

Foto: Herculano Barreto Filho/UOL

Cracolândia em São PauloFoto: Herculano Barreto Rebento/UOL

Reprodução: Instagram/Padre Júlio Lancellotti

Padre Júlio compartilha post sobre a CracolândiaReprodução: Instagram/Padre Júlio Lancellotti


De pacto com Nunes, dados da gestão municipal indicam que, em 5 de maio de 2023, havia 651 pessoas em situação de uso explícito de drogas no núcleo. Já no mesmo dia de 2025, esse número caiu para 103. “Estão confundindo pessoas em cena ocasião de uso e pessoas em situação de rua. Aquelas não são usuárias, são pessoas em situação de rua que ainda não aceitam guarida”, acrescentou ele.

O prefeito também reagiu a uma publicação feita nas redes sociais pelo padre Júlio Lancellotti, que acusava a prefeitura de transportar usuários da cracolândia em vans para outras cidades da Grande São Paulo. Nunes chamou a denúncia de “absurda” e “sem sentido”. “São coisas absurdas que um padre acabou publicando, que recebeu uma denúncia que colocaram pessoas na kombi da prefeitura e levaram a outra cidade. Isso é alguma coisa inadmissível e ilógico”, declarou.

Em contrapartida à entrevista desta quinta-feira (15/5), no dia anterior, o próprio prefeito havia reconhecido que o esvaziamento da região havia causado surpresa na gestão municipal. Ainda assim, Nunes celebrou os avanços obtidos por meio de parcerias com o governo estadual. “O problema não está resolvido, mas avançou bastante por conta das ações da prefeitura”, avaliou o gestor.

Enquanto isso, o governo de São Paulo, sob comando interino de Felicio Ramuth (PSD), prometeu intensificar a fiscalização em estabelecimentos comerciais da região medial, sobretudo bares que serviriam uma vez que pontos de distribuição de entorpecentes. “Nas próximas semanas você vai ver uma atuação ainda mais possante em locais que servem de distribuição de drogas, uma vez que bares que são irregulares na região medial”, disse Ramuth.

O portal LeoDias noticiou nesta quarta-feira (15/5) o caso, com depoimentos de moradores que dizem ter visto um crescimento desordenado de usuários de drogas. A reportagem tentou contato com a Prefeitura de São Paulo para posicionamento, mas não recebeu retorno.



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