Eterna Heleninha Roitman, Renata Sorrah elogia Paolla Oliveira: “Linda”
Em entrevista ao Bial, a atriz rejeitou comparações entre as duas versões da romance e avaliou que a visão do público sobre o alcoolismo também mudou
Renata Sorrah foi a entrevistada dessa sexta-feira (16/5) do programa Conversa com Bial, da Mundo. A atriz, que deu vida à Heleninha Roitman na versão original de “Vale Tudo”, de 1988, lembrou o processo de geração da personagem e defendeu a atuação de Paolla Oliveira no remake. A veterana também afirmou que as mudanças sociais dos últimos 37 anos impedem que sejam feitas comparações entre as produções.
Por sempre tomar pouco na vida real, Sorrah precisou estudar muito para trazer a profundida do alcoolismo para a personagem. “Não me lembro de nunca ter tomado um porre na vida”, disse a atriz, que na estação frequentou reuniões dos Alcoólicos Anônimos (AA). Ela apontou o quanto o Brasil evoluiu em relação ao tratamento de pessoas alcoólatras desde quando a romance foi ao ar. “Naquela estação se acusava… ‘Aquela bêbada’, porquê se a pessoa tivesse culpa”, ressaltou Bial. “Hoje não, hoje se entende, pelo menos a maioria. E é uma doença”, completou a artista.
Ao apresentador, Sorrah também revelou que Paolla Oliveira a procurou para pedir a “bênção” para interpretar Heleninha no remake de “Vale Tudo”. “E eu falei: ‘você vai fazer linda’. Eu tenho uma pasmo muito grande pela Paolla, pelas posições dela, da pessoa que ela é. E também porquê atriz: porquê ela é estudiosa, porquê ela é séria. E ela está fazendo muito muito”.
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Renata Sorrah e Paolla Oliveira: Heleninha de remake será dissemelhanteReprodução/Instagram
Paolla Oliveira é Heleninha Roitman no remake de “Vale Tudo / Foto Mundo – Marcos Serra LimaPaolla Oliveira é Heleninha Roitman no remake de “Vale Tudo / Foto Mundo – Marcos Serra Lima
Renata SorrahReprodução
Reprodução/Mundo
Renata Sorrah aproveitou a entrevista para explicar por que as duas versões da romance não devem ser comparadas. Para ela, cada obra representa, de sua maneira, a verdade do país. “Uma coisa é uma romance que foi feita 36 anos detrás, numa estação difícil do Brasil, em que as pessoas falavam: ‘quem transpor por último apaga a luz’. Era um momento difícil. Agora, 36 anos depois, se conquistaram várias coisas”, ponderou.
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