Ex-presidente da Federação Espanhola que beijou jogadora a força se livra de prisão
Rubiales não será recluso porquê foi discutido, mas foi réprobo a remunerar uma indenização a jogadora
A Justiça espanhola condenou o ex-presidente da Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, pelo delito de agressão sexual contra a jogadora Jenni Hermoso, posteriormente beijá-la sem consentimento na final da Despensa do Mundo feminina de 2023. O dirigente, no entanto, pagará exclusivamente uma multa e não irá recluso. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (20/2).
Apesar de uma prisão de até 2 anos e 6 meses ter sido discutida, Rubiales não será recluso. Em vez disso, o ex-dirigente foi réprobo a remunerar uma multa superior a 10 milénio euros (tapume de R$ 56 milénio). O cartola também foi absolvido da criminação de coerção, que alegava que ele tentou minimizar o ocorrido durante a cerimônia de premiação em Sydney, na Austrália. Rubiales havia afirmado que a jogadora teria consentido com o ósculo, mas Hermoso negou veementemente.
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Além de Rubiales, outros envolvidos na criminação de coerção — o ex-técnico da seleção feminina, Jorge Vilda, o ex-diretor de marketing da Federação, Rubén Rivera, e o diretor da seleção masculina, Albert Luque — também foram absolvidos.
O assédio ocorreu em agosto de 2023, quando a seleção feminina da Espanha conquistou sua primeira Despensa do Mundo. Durante a cerimônia de premiação, Rubiales forçou um ósculo em Hermoso, gerando uma grande polêmica que continua a repercutir.
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