Falta de itens básicos para menstruação traz riscos à saúde, alerta especialista
Dia Internacional da Pundonor Menstrual labareda atenção para a falta de chegada a produtos essenciais para saúde menstrual
Nesta quinta-feira (28/5), é comemorado o Dia Internacional da Dignidade Menstrual, data criada pela Organização Mundial da Saúde, a OMS, para invocar a atenção para a falta de chegada a produtos de higiene adequados durante o período menstrual. O portal LeoDias conversou com uma perito para entender melhor a influência de discutir esse tema.
Para a fisioterapeuta pélvica Berenice V.S. Meurer, perito em sexualidade humana e saúde feminina, debater a pundonor menstrual, mesmo sendo um tópico que ainda enfrenta tantos tabus, é principal para prometer que todas as pessoas que menstruam tenham chegada a condições básicas de higiene, além de evitar sérios riscos.
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Meurer destaca que há muito preconceito em torno do tema, mesmo sendo uma verdade para muitas mulheres que enfrentam a chamada pobreza menstrual, quando não têm condições financeiras para comprar itens básicos de higiene, uma vez que absorventes: “Quando o ciclo menstrual é ignorado, suas demandas também são”, explica.
A fisioterapeuta ressalta que a falta de chegada a itens básicos pode impactar tanto a saúde emocional, quanto a saúde física. O uso prolongado do mesmo esponjoso ou a improvisação com materiais uma vez que panos, jornais e até miolos de pão, expõe meninas e mulheres a infecções graves, irritações, alergias e até à síndrome do choque tóxico, requisito potencialmente inevitável.
Por término, Berenice destaca que o primeiro passo é romper o silêncio e falar claramente e com naturalidade sobre a mênstruo para minimizar o tabu. Ou por outra, a perito reforça a influência de incentivar e cobrar políticas públicas que garantam a distribuição gratuita de absorventes e a inclusão da instrução menstrual nas escolas.
No Brasil, já existem iniciativas nesse sentido. Um exemplo é o Programa Pundonor Menstrual, criado em 2024 pelo governo. O projeto tem uma vez que foco o fornecimento de produtos de higiene, a formação de agentes públicos e a instrução da população sobre o tema. A proposta contempla murado de 24 milhões de pessoas com baixa renda.
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