Gilmar Mendes consulta AGU e PGR antes de decidir sobre retorno de Ednaldo à CBF
Ministro do STF pediu revelação antes de deliberar sobre validade do isolamento de Ednaldo Rodrigues da CBF
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), determinou que a Advocacia-Universal da União (AGU) e a Procuradoria-Universal da República (PGR) se manifestem, no prazo de cinco dias, sobre o pedido de Ednaldo Rodrigues para retornar à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A decisão ocorre em seguida o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) afastar Ednaldo e toda a diretoria da entidade, em meio a suspeitas de falsificação de assinatura em um combinação que havia sido homologado pelo STF e que assegurava a permanência de Ednaldo no incumbência, situação revelada pelo portal LeoDias no prelúdios de maio.
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O isolamento de Ednaldo foi motivado por indícios de que a assinatura do portanto vice-presidente da CBF, Antônio Carlos Nunes de Lima, o Coronel Nunes, teria sido falsificada em um documento que validava a reeleição de Ednaldo. Laudo grafotécnico apontou divergências na assinatura, e a resguardo de Nunes alegou que ele estava incapacitado para assinar documentos desde 2018, devido a um diagnóstico de cancro cerebral.
Em resposta à decisão do TJ-RJ, Ednaldo recorreu ao STF, solicitando a suspensão da convocação de novas eleições e a reversão de seu isolamento. No entanto, Gilmar Mendes optou por ouvir as manifestações da AGU, da PGR, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e do Ministério Público do Rio de Janeiro antes de tomar uma decisão sobre o caso.
Enquanto isso, Fernando Sarney, vice-presidente da CBF e nomeado interventor pela Justiça, convocou novas eleições para o próximo domingo, 25 de maio. O presidente da Federação Roraimense de Futebol, Samir Xaud, já protocolou sua candidatura, contando com o escora de 25 federações estaduais e dez clubes das Séries A e B do Campeonato Brasílico.
A situação atual representa mais um capítulo na série de disputas judiciais envolvendo a presidência da CBF. Em dezembro de 2023, Ednaldo havia sido semoto do incumbência, mas retornou em janeiro de 2024 por decisão de Gilmar Mendes, que considerou a mediação judicial uma ameaço à autonomia do futebol brasílico e ao risco de sanções por segmento da FIFA.
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