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Glória Pires indenizada por meme: como se divertir na web sem risco de processo?

Glória Pires indenizada por meme: como se divertir na web sem risco de processo?


“Não sou capaz de opinar”. Quem não lembra do icônico meme de Glória Pires comentando o Oscar de 2016 na Orbe? Quase 10 anos depois do ocorrido, a atriz teve uma vitória na Justiça com recta a indenização por conta de um escola que utilizava sua imagem para vender cursos. A decisão do Judiciário provocou curiosidade e pânico em alguns internautas, mas o portal LeoDias chamou um profissional para esclarecer todas as dúvidas.

O jurisperito perito em crimes digitais, Wanderson Castilho, destacou que o problema foi o uso mercantil do meme. Ou seja, obter lucro utilizando a imagem de Gloria.

Veja as fotos

Reprodução

Glória PiresReprodução

Reprodução: TV Globo

Glória PiresReprodução: TV Orbe


“O erro foi utilizar a imagem da Glória Pires sem autorização dela para fins comerciais. Por mais que tenha sido viral na internet, isso não significa que qualquer pessoa ou empresa pode usá-lo para vender um resultado ou serviço”, diz Wanderson ao portal LeoDias.

O principal contratempo é o recta de imagem da pessoa envolvida no meme. Portanto, pode sim reproduzir nas redes sociais, compartilhar em grupos etc. Mas evite qualquer uso solene dos memes.

“O principal limite é o uso mercantil. Se um internauta compartilha um meme no grupo de amigos ou nas redes sociais sem intenção de lucrar numerário com isso, dificilmente haverá problemas. Mas quando uma empresa ou pessoa decide usar a imagem de alguém famoso para lucrar, a história muda”, continua Castilho.

Para quem deseja uma notícia mais jovem e optar pelo uso de memes em comerciais ou promoções, basta conseguir a autorização. O perito afirma que o caso Glória Pires fica de prelecção que os memes possuem limites legais.

“Isso cria um alerta para empresas e criadores de teor sobre os riscos de usar imagens de famosos sem autorização. Outrossim, pode incentivar outras figuras públicas a processarem o uso indevido de sua imagem, tornando o mercado do dedo mais regulado. E, simples, serve porquê uma prelecção para quem trabalha com publicidade ou redes sociais, mostrando que viralizar um teor não significa que ele pode ser explorado livremente”, finaliza Wanderson Castilho.



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