Grupo por trás de ataques a Simone pode responder criminalmente, aponta advogado

Durante uma live em suas redes sociais, Kaká Diniz, marido de Simone Mendes, revelou a existência de um grupo organizado que estaria por trás de ataques virtuais com ameaças e difamações contra a cantora e sua família. Diante da seriedade das acusações, o portal LeoDias ouviu um profissional para entender quais são as possíveis implicações legais.

Em seu desabafo, Kaká afirmou que Simone tem sido escopo de um grupo organizado de “bandidos” virtuais, que estariam usando perfis falsos para espalhar mentiras, ameaças e perseguir a cantora com o simples objetivo de fugir sua imagem e seu bem-estar emocional. Segundo ele, todas as medidas legais já estão sendo tomadas.

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Marido de Simone Mendes denuncia grupo de ataquesFoto/Instagram

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Simone Mendes e Kaká Diniz renovaram votos de matrimónio nesta última segunda-feira (17/3)Reprodução: @lasvegastourvip

Simone Mendes e Kaká DinizReprodução Instagram/montagem

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De entendimento com o marido da cantora, o grupo responsável pelos ataques é formado por 14 perfis principais e 40 contas falsas. Tiago Juvencio, jurisperito profissional em crimes digitais, explica que esse tipo de conduta pode configurar diferentes crimes contra a honra, uma vez que calúnia, maledicência e injúria e tudo fica ainda mais grave quando essas ofensas são divulgadas nas redes sociais.

Em seguida, o profissional também destaca que ameaças à integridade física e psicológica da artista e de seus familiares se enquadram no violação de ameaço. Uma vez que se trata de ataques repetidos, o caso pode ainda configurar o violação de perseguição, chamado de stalking, que passou a ser oficialmente reconhecido pela lei brasileira em 2021.

Outrossim, o veste de o grupo agir de forma organizada, com separação de tarefas e uso de perfis falsos, pode configurar associação criminosa. Segundo o jurisperito, é verosímil identificar os autores das mensagens, mesmo quando feitas por contas fakes, e que por isso é fundamental preservar todas as provas possíveis para conseguir localizar os suspeitos.

“Também é recomendado denunciar os perfis diretamente às plataformas digitais, que possuem políticas contra desfeita, oração de ódio e assédio. Por termo, é importante primar que todas as providências devem ser tomadas dentro da validade, com o devido seguimento jurídico”, o jurisperito finalizou sinalizando a valor de procurar a Justiça.