Invasão, cobrança e pressão: organizada do Santos confronta elenco e diretoria no CT Rei Pelé
Torcedores exigiram presença de presidente, criticaram postura de jogadores e cobraram mudanças:
Um vídeo publicado nesta terça-feira (29/4) por uma torcida organizada do Santos revelou os detalhes da invasão ao CT Rei Pelé ocorrida na tarde da última segunda-feira (28/4). O protesto foi motivado pela má temporada da equipe no Campeonato Brasiliano e teve uma vez que foco cobranças diretas à diretoria, elenco e percentagem técnica.
O grupo entrou no CT por um portão lateral, ao lado do campo onde estava sendo disputado um amistoso da equipe sub-15. O aproximação, segundo os próprios torcedores, estava destrancado. Depois caminhar até o campo principal, onde segmento do elenco profissional realizava atividades, os torcedores iniciaram as exigências.
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A primeira delas foi a presença do presidente Marcelo Teixeira, que não estava no lugar. Um dos líderes do grupo chegou a telefonar para um funcionário do clube, cobrando a chegada imediata do dirigente, o que não aconteceu. Quem atendeu aos torcedores foi o CEO Pedro Martins, o técnico interino Cesar Sampaio e boa segmento do elenco.
No núcleo do campo, os torcedores se dirigiram aos atletas com palavras duras. Um dos líderes da organizada declarou: “O Santos é maior do que todo mundo cá, vocês só estão de passagem. Vocês passam, estão com o bolso referto de numerário e vão viver a vida de vocês. E o torcedor, uma vez que fica nessa porra? Pra não decorrer e permanecer olhando a globo dentro de campo, falta muito mais pra jogar no Santos.”
O mesmo torcedor ainda completou: “Nós não viemos cá para dar pitaco no trampo do César Sampaio, do Santos nós entendemos. Quem não está cá para enfrentar a pressão do Santos, pega a malinha e vai embora.”
César Sampaio, facilitar fixo e técnico interino à espera da chegada de Cléber Xavier, respondeu com autocrítica: “As palavras cá não vão mudar zero, é o nosso comportamento que tem que mudar. A gente pode mais.”
A nota solene da Torcida Jovem, divulgada em seguida o protesto, detalha as intenções da visitante. O grupo afirmou que buscava contato direto com Marcelo Teixeira, membros da diretoria, atletas e percentagem técnica. Segundo o enviado, quase todos os jogadores estavam presentes no momento da ingressão, mas exclusivamente Pedro Martins representava a cúpula do clube.
Na nota, a organizada informou ter cobrado dos atletas uma postura “aguerrida e competitiva” e deixou evidente que “não tolerará zero dissemelhante que a vitória” nos jogos na Vila Belmiro.
Também foi feita uma cobrança direta por uma atuação mais efetiva da diretoria: “Cobramos um trabalho sólido e destro de Pedro Martins e da Diretoria do clube pela contratação de um técnico para o Santos.”
Apesar da tensão, a torcida ressaltou que nenhum ato de violência foi cometido: “Reiteramos que em toda a ação de prova de indignação da Região Santista, nenhum ato de violência foi perpetrado.”
O envolvente já era de possante pressão desde o último domingo, quando o atacante Guilherme foi vaiado em campo por torcedores presentes na Vila Belmiro. O presidente Marcelo Teixeira também tem sido cândido de críticas e é cobrado por soluções urgentes.
A Torcida Jovem finalizou a nota reafirmando o compromisso com o clube e convocando a tamanho santista a seguir apoiando e cobrando:
“O trabalho fiscalizador da Torcida Jovem tem mais de meio século, e seguirá em cima de todos os setores do Santos, até que cumpram sua responsabilidade de honrar o clube que representam.”
O Santos segue sua preparação para os próximos compromissos sob possante cobrança externa e interna, enquanto aguarda o início do trabalho do novo técnico, Cléber Xavier.
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