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Jornalista que perdeu pai e mãe na ponte que desabou conta o impacto na família

Jornalista que perdeu pai e mãe na ponte que desabou conta o impacto na família


A queda da ponte Juscelino Kubitschek, entre o Tocantins e o Maranhão, completou duas semanas. Segundo a Força-Tarefa que envolve Marinha do Brasil e demais órgãos de resguardo do Tocantins e Maranhão, três pessoas ainda estão desaparecidas nas águas do Rio Tocantins.

A jornalista Sabrina Carneiro, filha de duas vítimas do desabamento, falou com exclusividade ao portal LeoDias porquê a família está sobrevivendo com a falta de Ailson Gomes Carneiro, seu pai; e Elisangela Santos das Chagas, sua mãe.

“Acho que nesse momento o sentimento maior é de conforto, porque apesar de toda a dor e de momentos de tribulação na extremo daquele rio, nós conseguimos receber os corpos e dar um término minimamente digno aos dois. Não era justo que eles fossem enterrados separados, já que a vida inteira sempre foram unha e mesocarpo. E ainda estamos tristes em saber que tem vítimas que nem foram localizadas posteriormente mais de 15 dias”, relatou Sabrina.

Até o momento, 14 vítimas foram localizadas nas buscas, que começaram logo depois do ocorrido, no dia 22 de dezembro.

Veja as fotos

Reprodução: Instagram/Sabrina Carneiro

Foto da família reunida antes do trágico factoReprodução: Instagram/Sabrina Carneiro

Reprodução: Instagram/Sabrina Carneiro

Sabrina e o pai, Ailson Gomes Carneiro, uma das vítimasReprodução: Instagram/Sabrina Carneiro

Reprodução: Instagram/Sabrina Carneiro

Os pais de SabrinaReprodução: Instagram/Sabrina Carneiro

Reprodução: Instagram/Prefeitura Novo Repartimento

Nota de tarar da prefeitura de Novo Repartimento, onde Ailson era vereadorReprodução: Instagram/Prefeitura Novo Repartimento

Reprodução: Instagram/Prefeitura Novo Repartimento

Nota de tarar da prefeitura de Novo Repartimento à Elisângela, que foi encontrada primeiroReprodução: Instagram/Prefeitura Novo Repartimento

Divulgação / CBMTO

Dois novos corpos são encontrados posteriormente queda de ponteDivulgação / CBMTO

Reprodução

Ponte que liga Tocantins e Maranhão desaba; uma pessoa morreu. Veja!Reprodução


A estrutura já estava com sinais de deterioração há muito tempo. Antes de desabar, moradores dos dois Estados já alertavam as autoridades sobre a situação.

A queda, inclusive, aconteceu no mesmo momento em que um vereador de Aguiarnópolis, chamado Elias Júnior, filmava o lugar para denunciar os problemas. Para Sabrina, o país precisa ter a noção de que o caso não foi um acidente e sim, um massacre:

“Moradores denunciavam nas redes há muito tempo, inclusive faziam isso no momento exato em que ela caiu. O que não paro de me questionar é que ninguém, nenhum órgão foi capaz de bloquear uma ponte que estava nessa situação, antes que ela caísse e levasse a minha família e a de outras pessoas. É desumano pensar que essa ponte era só mais uma dentre as mais de 700 no país que se encontram nessa situação, é desumano pensar que mais famílias podem permanecer sem seus entes queridos por culpa de quem deveria cuidar da gente. Mas até que elas caiam, elas são somente números em uma planilha”, lamentou Sabrina.

O caso levantou discussões sobre quem seriam os principais responsáveis pela manutenção da ponte. Por isso, a Polícia Federalista abriu investigações para apuração dos envolvidos.

Segundo Sabrina, a torcida é que haja resultados para ter justiça posteriormente a morte de seus pais: “Torço muito para que as equipes de investigação tenham sucesso e que os culpados sejam penalizados de vestimenta. Não sei quem será, mas neste momento não me interessa se vai ser o DNIT, se vai ser o Governo do Tocantins, o Governo do Maranhão ou o próprio Governo Federalista. Eu só quero que ninguém mais passe pelo que estamos passando, porque essa dor cá eu vou sentir até o meu último dia de vida”, disse.

Ao longo das últimas duas semanas, os trabalhos da Marinha do Brasil, Corpo de Bombeiros Militar, Resguardo Social, polícias Social e Militar dos dois Estados e outros órgãos foram cruciais para o resgate das vítimas que afundaram junto com os veículos.

“Quero ressaltar nossa gratidão ao esforço dos bombeiros e das demais equipes do Maranhão e do Pará, em nome do Tenente Coronel Donaldo. Ele quem nos recebeu para dar a notícia, ele quem estava em contato com as famílias de hora em hora, nos informava dos avanços e nos informava também quando não tinha avanços. Ele foi humano com todos que estavam ali aflitos. Também gostaria de agradecer às equipes da Marinha, em nome do Contra-Almirante Coelho Rangel”, contou Sabrina.

Parelha tinha oficializado matrimónio dois dias antes da ponte desabar

Ailson Gomes Carneiro, de 57 anos, e Elizangela Santos das Chagas, de 50, estavam a caminho de Palmas para comemorar as festas de término de ano com a família, saber o primeiro neto e festejar o natalício da filha, Sabrina.

O par estava junto há mais de 30 anos e havia oficializado a união dois dias antes do ocorrido. Sabrina conta porquê vivem hoje com a perda:

“Desde logo, eu e meu irmão estamos tentando buscar uma novidade forma de seguir a vida, mesmo que vez ou outra a gente tenha vontade de mandar uma mensagem ou vincular no meio do dia, mesmo que as lágrimas ainda caiam quando a gente menos espera. Eles eram pessoas muito fortes, e sei que gostariam que a gente não parasse a vida e ficasse recluso nesse momento ruim. Nossa família e nossos amigos estão sendo essenciais durante todo esse processo. Todos demonstraram um carinho imenso pela gente e pelos meus pais”, relatou a jornalista.

As buscas continuam, coordenadas pela Marinha, que prevê novas tentativas de resgate para identificar a segunda vítima no veículo.

O portal LeoDias buscou posicionamento do Governo do Estado do Tocantins e do Governo Federalista sobre o ocorrido, muito porquê se há alguma novidade notícia para reconstrução da ponte.

A Assessoria Privativo de Informação do Ministério dos Transportes informou que, um dia posteriormente o incidente do desabamento, o ministro dos Transportes, Renan Rebento, visitou o lugar e anunciou a buraco de um decreto emergencial para reconstrução, além da buraco de uma sindicância para apuração dos responsáveis pelo sinistro.

Na nota, afirma ainda que, a pedido do Ministério dos Transportes, a Marinha do Brasil uniu-se à missão de buscas por vítimas e veículos, no dia 24 de dezembro. Depois, no dia 31 de dezembro, o órgão federalista contratou a novidade empresa “que ficará responsável pelas obras de reconstrução da ponte, por meio de contratação emergencial, que dispensa licitação. Ao todo, a obra terá investimento de R$ 171 milhões e será realizada pelo Consórcio Penedo-Neópolis, formado pelas empresas Construtora Gaspar S/A e Arteleste Construções Limitada. A novidade ponte deverá ser concluída até dezembro de 2025”.



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