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Leo Lins se pronuncia após condenação: “O literal não se aplica no cômico”

Leo Lins se pronuncia após condenação: “O literal não se aplica no cômico”


O humorista Leo Lins emitiu um transmitido solene na noite desta quinta (5/6) posteriormente ter sido réprobo a oito anos de prisão por conta de piadas ofensivas contra minorias. O artista diz que a estudo da juíza que o condenou não poderia ser literal, pois se tratava de uma persona cômica e o show era de natureza ficcional.

Em um vídeo gravado na sala de morada com pouco mais de 12 minutos, o humorista não se desculpou ou se retratou pelas falas consideradas problemáticas. Ele agradeceu a colegas que se manifestaram a seu obséquio e criticou a Justiça.

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Leo Lins foi réprobo a 8 anos e 3 meses de prisãoFoto/Instagram

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Leo Lins foi réprobo a 8 anos e 3 meses de prisãoFoto/Instagram

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Leo Lins foi réprobo a 8 anos e 3 meses de prisãoFoto/Instagram

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Leo Lins foi réprobo a 8 anos e 3 meses de prisãoFoto/Instagram

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“Antes de me pronunciar, eu quis ler toda a sentença da juíza que condenou um humorista, no caso eu, há mais de 8 anos de prisão e uma multa de quase 2 milhões. Esse vídeo não é de piada. Eu tô em morada com os meus gatos. Cá a pessoa Leonardo de Lima Borges Lins e não o comediante Leo Lins. Uma persona cômica criada ao longo de anos que faz piadas ácidas, críticas e que sabe que nem todas as piadas são para todas as pessoas”, começou o humorista.

Leo disse que o humor é uma forma de arte e que, portanto, não poderia ser interpretada, na verdade, ao pé da letra.

“Talvez nem todos saibam, mas o humorista num palco interpreta um personagem, uma persona cômica. Na construção do texto nós utilizamos figuras de linguagem, hipérbole, metáfora e ironia numa licença estética e, portanto, uma estudo literal desse texto não se aplica na estrutura do cômico”, afirmou.

“Show de humor, apresentação de stand-up comedy, obra teatral, ficção, você está entrando em um teatro, está em um meio do humorista Leo Lins, mas parece que as pessoas perderam a capacidade de interpretar o óbvio. Estamos vivendo uma das maiores epidemias dos últimos tempos, a da facciosismo racional. Os julgamentos são feitos puramente baseados em emoção e ninguém quer mais ouvir o próximo, quer no sumo convencê-lo da sua própria verdade. Isso pode trazer consequência para qualquer pessoa, mas no caso de um juiz, de uma juíza, pode trazer consequências gravíssimas”, complementou o pensamento.

O humorista continuou com o argumento de que a sociedade é um coliseu humano, e de que sua pena gerou debates. Lins ainda criticou o posicionamento da Justiça.

“Show de humor, apresentação de stand-up comedy, obra teatral, ficção, você está entrando em um teatro, está em um meio do humorista Leo Lins, mas parece que as pessoas perderam a capacidade de interpretar o óbvio. Estamos vivendo uma das maiores epidemias dos últimos tempos, a da facciosismo racional. Os julgamentos são feitos puramente baseados em emoção e ninguém quer mais ouvir o próximo, quer no sumo convencê-lo da sua própria verdade. Isso pode trazer consequência para qualquer pessoa, mas no caso de um juiz, de uma juíza, pode trazer consequências gravíssimas”, disse.

O artista também comentou sobre o debate que se gerou na web em torno da increpação. Ele argumenta que concordar com sua prisão é atestar que “somos adultos infantiloides”.

“Concordar com sentenças porquê essa é assinar um atestado que nós somos adultos infantiloides sem a menor capacidade de discernir o que é bom ou ruim para nós e precisamos de um estado falando do que você pode rir, o que você pode ouvir, o que você vai poder consumir, o que você pode falar e até um dia o que você pode pensar”, disparou.

Leo Lins agradeceu o esteio de segmento do público e de pessoas influentes, porquê o humorista Danilo Gentilli e a repórter Monica Apor, do portal LeoDias.

“Agradeço aos colegas, familiares, aos humoristas, juristas, jornalistas. Eu recebi milhões, milhares de mensagens. Confesso que foram foi supra da minha expectativa as pessoas que estão se posicionando a meu obséquio e simples, a vocês, as milhões de pessoas que acompanham o meu trabalho. Eu sempre falo que vocês são muito importantes para mim e me dão força para continuar seguindo em frente.”, afirmou.

Ele finalizou o longo solilóquio com uma mensagem positiva: “Eu tenho fé que no termo vai dar tudo notório, até porque se rir virou delito, o silêncio virou regra”.



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