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Lula chama Bolsonaro de “covardão” e critica atuação da Vale em Mariana

Lula chama Bolsonaro de “covardão” e critica atuação da Vale em Mariana


Durante agenda em Minas Gerais, presidente ironizou o ex-mandatário por postura no STF e defendeu aliados políticos

Em meio à agenda por Minas Gerais nesta quinta-feira (12/6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não poupou críticas a adversários políticos, uma vez que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL); e também à mineradora Vale. Ao comentar o interrogatório de Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federalista (STF), Lula ironizou e, sem reportar nomes, o chamou de “covardão”. Outrossim, acusou o ex-mandatário de ter se acovardado diante dos ministros da Namoro.

No final de seu oração na cerimônia de entrega de equipamentos agrícolas em Enumeração, Minas Gerais, Lula alfinetou o comportamento do antecessor durante o depoimento ao STF, afirmando que Bolsonaro “estava com lábios secos, quase se borrando”, numa referência ao nervosismo demonstrado por ele. “É muito fácil ser corajoso dentro de morada, no celular, falando mal dos outros”.

Veja as fotos

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado (PSD)Foto: Waldemir Barreto/Escritório Senado

Reprodução

Deputado estadual Nikolas Ferreira (PL/MG)Reprodução

Foto: Pedro França/Agência Senado

Cleitinho Azevedo (Republicanos/MG)Foto: Pedro França/Escritório Senado

Reprodução

Romeu Zema, governador de Minas Gerais (Novo)Reprodução


Ainda sobre o testemunho, o presidente criticou a mudança de tom de Bolsonaro, que, orientado por advogados, adotou postura serena e até brincou com o ministro Alexandre de Moraes, a quem já havia atacado no pretérito.

Além de Bolsonaro, o presidente direcionou duras palavras ao deputado Nikolas Ferreira (PL/MG), ao senador Cleitinho Azevedo (Republicanos/MG) e ao governador Romeu Zema (Novo), todos políticos da flanco da direita em Minas. Durante o evento, Lula criticou a postura de parlamentares que, segundo ele, “vivem no celular falando bobagens e fugindo do debate”. Ele ressaltou que Minas Gerais “não merece Nikolas nem Cleitinho” uma vez que representantes.

Já se preparando para as Eleições 2026, Lula exaltou a figura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG). “Vocês sabem o que eu quero que ele seja”, disse o presidente, enquanto figuras na plateia gritavam “governador”. “Nenhum desses picaretas que acham que são bons porque vivem na frente do celular falando mal dos outros têm a menor chance de competir com o Pacheco. Não é verosímil você imaginar que possa fazer política com um desgraçado de um celular falando moca pra todo mundo”, disse ele, sinalizando pedestal ao senador e deixando entrelinhas, sem reportar nomes, a sátira ao deputado Nikolas Ferreira e Cleitinho.

A tensão entre o governo e a oposição mineira aumentou posteriormente a recente discussão entre Nikolas Ferreira e o ministro da Herdade, Fernando Haddad, na Câmara dos Deputados. Lula disse que há um envolvente de “ódio e moca” em Brasília e que “muitos deputados estão mais preocupados em provocar do que dialogar”

Críticas à Vale

Lula também aproveitou o momento para satirizar a Vale, responsabilizando antigas gestões da empresa pela lentidão nas reparações da tragédia de 2015. “Se a Vale fosse uma pessoa, estaria no fundo do inferno”, afirmou, acrescentando que a novidade direção tem se mostrado mais oportunidade ao diálogo com o governo e a sociedade social.

Durante o proclamação de novos investimentos relacionados ao combinação de reparação da Bacia do Rio Guloseima, o presidente destacou que agora o governo federalista também assume responsabilidade pela reconstrução. “Não temos mais desculpa. Se um pouco não for feito, também será culpa do governo”.

Por termo, ao mencionar que Mariana foi uma das cidades que não aderiram ao novo combinação de reparação, Lula reconheceu os desafios, mas reafirmou o compromisso do governo com a população afetada. A cidade, que foi a mais atingida pelo sinistro, receberia muro de R$ 1,3 bilhão dos R$ 6,1 bilhões previstos para os 49 municípios, mas recusou os termos por considerar o valor insuficiente e por estar envolvida em ação bilionária contra a BHP em Londres.



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