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Mãe denuncia homem que agrediu criança autista em teatro no Rio de Janeiro

Mãe denuncia homem que agrediu criança autista em teatro no Rio de Janeiro


O caso foi registrado na 15ª DP, Gávea, no domingo, uma vez que lesão corporal, injúria por preconceito e discriminação de pessoa com deficiência

A Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou o varão que aparece em vídeo segurando uma moço que assistia a um espetáculo teatral infantil, no teatro Clara Nunes, no shopping da Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro, no último termo de semana. O menino, que é preto e autista, estava perto do palco junto a outras crianças, que cantavam e brincavam com a artista.

De negócio com Bruna Esteves, que é mãe do menino, o varão parecia modificado desde o início da apresentação, e já havia reclamado de outras crianças que estavam a sua frente.

“Na hora, eu estava há três poltronas dele e eu já falei: não toca nele, que ele é autista. Ele responde com dois palavrões [questionando]: ‘É autista também?’ Fiquei muito nervosa. Não consegui ter outras reações”, relata a mãe do menino agredido. Segundo Bruna,  as outras mães se mobilizaram em seguida presenciarem a agressão. “Ele ainda continuou, deu um belisco”, revela.

Veja as fotos

Reprodução/Globo

Reprodução/Orbe

Reprodução/Globo

Reprodução/Orbe


O caso foi registrado na 15ª DP (Gávea) no domingo uma vez que lesão corporal, injúria por preconceito e discriminação de pessoa com deficiência. A ocorrência será encaminhada para a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância. Mãe de outras crianças registraram momento em que o varão aparenta segurar o rebento de Bruna de forma truculenta.

Bruno Ricardo de Brito, pai do menino, também se indignou com a situação. “Uma moço indefesa, pelas costas, sendo puxada por um varão. Um sinal grande de pusilanimidade”, desabafa o pai.

“Eu não pretendo me manter dentro de moradia recluso com meu rebento, mesmo depois disso. Por isso, a minha vontade é que isso sirva de exemplo para que as pessoas entendam que a moço dentro do espectro autista, qualquer outro tipo de questão, ela tem que conviver em sociedade”, conclui a mãe.

Procurado, o Teatro Clara Nunes disse que repudia qualquer forma de violência, preconceito ou discriminação, mormente contra crianças ou pessoas com deficiência e que está à disposição das autoridades para ajudar na apuração dos fatos.



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