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Mais vivo do que nunca: Porão do Rock mostra que o gênero ainda arrasta multidões

Mais vivo do que nunca: Porão do Rock mostra que o gênero ainda arrasta multidões


Com estrutura renovada e público leal, festival se consolida uma vez que um dos principais do país ao festejar o pretérito e o presente do rock

Por dois dias, entre o concreto da Redondel BRB e a pulsação incessante de guitarras distorcidas, o Porão do Rock mostrou ser mais que um festival, uma vez que uma espécie de manifesto coletivo. Nos dias 23 e 24 de maio, mais de 25 milénio pessoas ocuparam o estacionamento da estádio em Brasília para uma edição histórica, marcada por encontros raros, shows incendiários e a reafirmação de um gênero que, longe de ter sido enterrado, permanece vibrante e visceral.

Depois de anos de expectativa e transformações, o festival renasceu com novidade estrutura, patrocínios robustos e uma missão clara: mostrar que o rock, uma vez que linguagem de ruptura e catarse, segue respirando entre os ruídos do presente. Com mais de 30 bandas no line-up, o Porão 2025 equilibrou nomes consagrados e apostas da cena opção,  unindo pretérito, presente e o que ainda está por vir.

Veja as fotos

Reprodução/Divulgação

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A sexta-feira (23/5), foi marcada pela força do peso: Sepultura, Raimundos, CPM 22 e Dead Fish formaram a espinha dorsal de um dia em que o público parecia não querer piscar. Bandas uma vez que Pense, Fin Del Mundo, Black Pantera e Velvet Chains completaram uma noite de riffs densos e letras gritadas a plenos pulmões. No sábado (24/5), a pluralidade sonora tomou conta do espaço com os baianos do BaianaSystem, a melancolia dançante do Terno Rei e a fúria do Matanza Ritual. Coube ao Stone Temple Pilots, margem estreante em Brasília, o papel de fechar o festival com um show eletrizante, que selou de vez a memória desta edição.

Quem sente, conta

No meio da povo, o professor Renê Elvis resumia um sentimento geral entre os frequentadores. “Sempre gostei do gênero, desde pequeno. É o que mais me cativa. Eu sabor muito de festivais, já fui a vários no Rio, em São Paulo, mas cá em Brasília sempre senti falta de um formato assim. Fiquei muito feliz de ver o Stone Temple Pilots pela primeira vez, e também de saber bandas novas, que me deram vontade de pesquisar depois”, contou.

Mas a vivência no Porão foi além da música para Renê. “Tenho que elogiar a organização. As atrações começavam pontualmente, estava tudo limpo, muito desvelo. Vi famílias, crianças, inclusive crianças autistas com identificação, curtindo tranquilas. A vibe estava muito legítimo, agradando tanto os roqueiros mais pesados quanto quem foi curtir com a família”, frisou.

Representatividade em movimento

A pluralidade músico e geográfica do line-up reforçou outro elemento principal à história do Porão do Rock: a conexão entre sentença cultural e identidade. Para Roberto Barreto, guitarrista do BaianaSystem, esse encontro é secção vital do propósito da margem. “A gente influencia nossos contemporâneos, que entendem uma vez que essas expressões podem intercorrer ali, no mesmo espaço”, disse.

Sobre tocar na capital federalista, Roberto refletiu: “A gente tocou cá antes da pandemia, acho que em 2018. Foi incrível. Quando a gente sabe que vai tocar no Porão, a gente já começa a mexer no repertório. Brasília tem isso, uma mistura de público leal e gente novidade chegando. A gente adora voltar cá.”

O horizonte em subida voltagem

A grandiosidade da edição de 2025 não foi por contingência. O festival investiu em estrutura, experiências, ativações e até em uma pista de skate que reuniu mais de 300 skatistas do DF. O Porão deixou de ser unicamente um evento e tornou-se uma plataforma em movimento.

“Brasília continua sendo a capital do rock”, celebrou Gustavo Sá, organizador do evento. “Foram dois dias emocionantes, com shows que vão permanecer na memória. A gente provou que o Porão do Rock está mais vivo do que nunca, e o público respondeu à fundura”, afirmou.

Sá também anunciou que o festival se tornará uma marca ativa durante o ano inteiro, promovendo ações e eventos até a próxima edição, com data a ser divulgada em breve. Para os fãs, o recado foi evidente: o Porão segue firme, com os amplificadores ligados, e com a espírito livre.



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