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Manuela Dias muda remake de “Vale Tudo” e cria romance inédito entre Solange e Renato

Manuela Dias muda remake de “Vale Tudo” e cria romance inédito entre Solange e Renato


Diretora e possuinte da Tomorrow vão se envolver em seguida Afonso (Humberto Carrão) engatar namoro com Fátima (Bella Campos)

O remake de “Vale Tudo” vai surpreender os noveleiros de plantão com uma reviravolta que não existia na versão original de 1988. A autora Manuela Dias decidiu apostar numa química inesperada: Solange (Alice Wegmann) e Renato (João Vicente de Roble) vão engatar um romance que promete movimentar a trama e gerar muita discussão — principalmente porque o envolvimento acontece num contexto quebrável de jerarquia profissional: ele é o dirigente, ela, a funcionária.

O novo par se forma logo em seguida Solange deslindar que Afonso (Humberto Carrão), seu ex, está namorando Fátima (Bella Campos). A partir daí, os olhares trocados com Renato, antes vistos somente uma vez que brincadeiras ou cumplicidade no trabalho, ganham outro peso. E por volta do capítulo 70, no ar em meados de junho, que a viradela acontece: primeiro ósculo, depois transa, e um diálogo recheado de ironia e sedução.

A cena do primeiro ósculo já chega com um toque de charme nerd: Renato recorre à termo “mamihlapinatapai”, termo da língua Yagan, que descreve o momento exato em que duas pessoas se olham esperando que uma delas tome a iniciativa. A sequência termina num ósculo envolvente.

Mais tarde, o par aparece na leito, num típico pós-transa com recta a confissões e revelações divertidas — uma vez que a paixão em generalidade por checar mensagens de trabalho depois do sexo. “Senhor, acho quase romântico”, diz Renato, ao que Solange responde aliviada, revelando que o Afonso odiava isso. Ali fica evidente: os dois se entendem porque são iguais. O tipo de sintonia que nunca existiu entre Solange e Afonso.

A escolha de Manuela Dias não é só um sopro de novidade; ela cria uma estrato contemporânea à romance ao explorar relações profissionais atravessadas por afetos, um tanto que o público de hoje discute com muito mais atenção do que em 1988. E isso sem deixar de lado o humor, a ironia e as contradições que fizeram da trama um clássico.

Se essa relação vai se sustentar ou virar mais um nó na teia de conflitos da novidade versão de “Vale Tudo”, só o tempo dirá. Mas uma coisa é certa: Solange e Renato já roubaram a cena — e os holofotes.



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