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Maria Clara Spinelli anuncia aposentadoria no Dia Nacional da Visibilidade Trans

Maria Clara Spinelli anuncia aposentadoria no Dia Nacional da Visibilidade Trans


Na última quarta-feira (29/1), foi o Dia Pátrio da Visibilidade Trans, data em que a atriz Maria Clara Spinelli, de 49 anos, anunciou o termo da curso. A artista que protagonizou o remake da romance “Ela por Elas” (2023), da Orbe, excluiu todos os compartilhamentos do seu Instagram e postou um texto explicando o motivo de deixar de trabalhar.

“Há coisas que precisamos fazer e que são maiores do que nós mesmas. É uma Fúria. Uma Fúria Santa. E é essa Fúria o que me sustenta. Ser desprezada é pior do que ser odiada. Continuarei a ortografar… até o termo. Terapia também é um processo de luto. Da pessoa que você acha que é, para a pessoa que você pode se tornar, talvez. Com sorte. Em um processo de muita dedicação e esforço. Estou sempre agradando aos outros. E, para deleitar aos outros, eu preciso ser violentada. E eu não quero. Eu não quero mais!”, escreveu ela em sua rede social.

Veja as fotos

Reprodução Instagram

Proclamação da aposentadoria de Maria Clara SpinelliReprodução Instagram

Reprodução

Maria Clara Spinelli na romance “Elas Por Elas”Reprodução

Reprodução

Maria Clara SpinelliReprodução


Em seguida veio o pregão de que no mesmo dia ela estava se aposentando uma vez que uma atriz-trans:

“Hoje, morre uma mulher-trans. Aquelas, das quais eu nunca fui. Fiquei pensando: “Por que me chamariam para interpretar outro personagem, que não viesse com a experiência transgênero?” Enfim, há muitas outras Atrizes – ‘de verdade. Há muitas outras Mulheres – ‘de verdade’. Que podem desempenhar esses papéis. Eu, não. Portanto, a Curso de Maria Clara Spinelli, encerra-se. Cá. (Mas, eu ainda tenho um gato.)”, finalizou a artista.

Em “Elas por Elas”, Maria Clara interpretou Renée, que se chamava Carmen na primeira versão e foi vivida por Maria Helena Dias.

“Desta vez, a René nasceu transgênero, isso já torna ela muito dissemelhante da versão anterior. Na dez de 1980, a personagem não trabalhava para fora e era unicamente dona de moradia”, disse ela em uma entrevista prévia. Na mesma ocasião, ela foi premiada pelo filme “Quanto Dura o Paixão?”, de 2009 e enfatizou que o mercado audiovisual estava valorizando a pluralidade.



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