Marido e sogra são suspeitos de envenenar professora com chumbinho
Segundo a polícia, o intoxicação teria sido planejado de forma gradual pelo marido e pela sogra
Um médico, o Luiz Antonio Garnica e da mãe dele, Elizabete Arrabaça, são os principais suspeitos da morte de uma professora de pilates de 37 anos, no interno de São Paulo. Um laudo toxicológico revelou que Larissa Rodrigues foi envenenada com chumbinho, uma substância altamente tóxica e proibida no Brasil. A investigação aponta que o marido e a sogra da vítima teriam planejado o intoxicação de forma gradual. Larissa era casada com o médico desde 2014. A reportagem do “Domingo Espetacular” trouxe detalhes sobre o caso, que chocou o país neste domingo (11/05).
Seu Sebastião, pai da professora, ficou profundamente inseguro e lamentou: “Nunca imaginei passar por isso na vida. Não pensei que ele fosse capaz de um tanto assim”. Ela foi encontrada morta no apartamento onde morava. Para a polícia, o transgressão foi premeditado pelo marido e pela sogra, de 67 anos.
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Com mais de uma dez de atuação na extensão de ensino física, Larissa era reconhecida por sua dedicação profissional. Imagens exclusivas exibidas pela reportagem do programa da Record, mostram seus últimos momentos, registrados no elevador do prédio pouco antes da morte. À polícia, o marido alegou ter tentado reanimá-la em seguida encontrá-la desacordada.
No entanto, o laudo do Instituto Médico Legítimo (IML) apontou que Larissa já estava morta havia pelo menos cinco horas. “A equipe de patrulheiros, ao chegar ao lugar, foi informada pela médica de que o óbito já havia sido constatado. A vítima apresentava sinais evidentes de rigidez cadavérica”, explicou Mário Luchetti, subcomandante da GCM.
A principal suspeita da polícia é que Larissa vinha sendo envenenada aos poucos. A reportagem teve chegada a mensagens trocadas entre a vítima e uma amiga, nas quais Larissa relatava sentir-se mal em seguida consumir uma sopa oferecida pela sogra.
Para exacerbar a situação, Luiz, o marido, foi flagrado em um relacionamento extraconjugal enquanto a esposa trabalhava. Ele foi visto na porta de um cinema com uma estudante de 26 anos, com quem teria pretérito a noite.
Uma das hipóteses investigadas é que Larissa teria sentenciado pôr término ao enlace em seguida deslindar a traição. O pai relatou que a filha chegou a desafogar sobre a infidelidade.
Aliás, segundo Matheus Fernandes, jurisconsulto da família da vítima, Luiz utilizou valores da previdência deixada pela mãe de Larissa — falecida em dezembro de 2024, em decorrência de um cancro — para remunerar boletos em seu nome. A resguardo nega todas as acusações e afirma que o denunciado se declara simples.
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