google.com, pub-1419914821759137, DIRECT, f08c47fec0942fa0
×

Mauro Cid relata ao STF que Bolsonaro editou documento sobre anulação de eleições de 2022

Mauro Cid relata ao STF que Bolsonaro editou documento sobre anulação de eleições de 2022


Prova aponta que o ex-presidente leu e modificou texto que previa mediação e novidade eleição. Documentos e depoimentos começam a ser colhidos nesta semana por Moraes, PGR e defesas

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), declarou ao Supremo Tribunal Federalista (STF), nesta segunda-feira (9/6), que o ex-presidente teve participação direta na estudo e modificação de uma minuta de decreto que sugeria a anulação das eleições de 2022. O documento, segundo Cid, foi lido, medido e túrbido por Bolsonaro, que teria removido trechos com menções explícitas à prisão de autoridades dos Três Poderes.

De concordância com o militar, Bolsonaro teria “enxugado” o teor original do texto, mantendo a proposta meão de invalidação do pleito e convocação de um novo processo eleitoral, mas eliminando nomes de ministros do Supremo Tribunal Federalista, além dos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados. Ainda assim, o texto revisado por Bolsonaro manteria críticas e medidas direcionadas ao ministro Alexandre de Moraes, relator das investigações que envolvem o ex-presidente.

Veja as fotos

Reprodução: YouTube/UOL

Bolsonaro em entrevista ao portal UOLReprodução: YouTube/UOL

Reprodução / YouTube

Jair Bolsonaro em entrevista ao conduto AuriVerdeReprodução / YouTube

Reprodução/Agência Brasil

Bolsonaro terá entrada às provas do projecto de golpe, decide Alexandre de MoraesReprodução/Filial Brasil

Reprodução: Instagram

Ex-presidente do Brasil, Jair BolsonaroReprodução: Instagram

Crédito: Miguel Schincariol/AFP

Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente do BrasilCrédito: Miguel Schincariol/AFP


“Seria produzir uma novidade eleição baseada numa eleição anulada”, declarou Cid, ao descrever o objetivo da proposta. Ainda segundo ele, o texto sugeria a formação de uma novidade percentagem eleitoral para organizar o pleito, mesmo em seguida a confirmação da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Cid afirmou ainda que o portanto comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, teria se posto à disposição para estribar a realização do decreto, caso fosse necessário. Segundo ele, Garnier “deixou as tropas à disposição” em um eventual cenário de mediação.

A novidade rodada de depoimentos ocorre no contexto da Operação Tempus Veritatis, deflagrada em fevereiro pela Polícia Federalista, e que investiga um suposto projecto para impedir a posse do presidente eleito. Os desdobramentos da operação incluem mandados de procura e inquietação, quebras de sigilo e prisões preventivas de aliados do ex-presidente, além da estudo de documentos e trocas de mensagens entre os envolvidos.

 



Source link

Publicar comentário