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Mourão nega envolvimento em reuniões golpistas em depoimento ao STF

Mourão nega envolvimento em reuniões golpistas em depoimento ao STF


Senador disse ter tomado conhecimento de encontros entre Bolsonaro e militares somente pela investigação da Polícia Federalista

Em prova ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (23/5), o senador Hamilton Mourão (Republicanos/RS) afirmou não ter participado nem sido informado de qualquer reunião entre o portanto presidente Jair Bolsonaro e os comandantes militares posteriormente as eleições de 2022. Segundo ele, só soube da existência desses encontros por meio dos inquéritos conduzidos pela Polícia Federalista (PF).

Ao ser questionado sobre uma verosímil convocação para reuniões que discutiriam medidas de exceção, Mourão negou com firmeza: “Não participei de nenhuma reunião em que tivesse sido abordado esse tipo de tema”, declarou ele, conforme o portal Filial Brasil.

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Foto: Luis Nova/Associated Press

O ex-presidente Jair Bolsonaro é réu por tentativa de golpeFoto: Luis Novidade/Associated Press

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

Reprodução: YouTube/TV Justiça

Jair Bolsonaro participou do julgamento desta terça-feira (25/3)Reprodução: YouTube/TV Justiça

Foto: Antonio Augusto

Sede do Supremo Tribunal FederalistaFoto: Antonio Augusto


Durante a reunião, Mourão também rejeitou a teoria de que tivesse sido branco de vigilância a mando de Bolsonaro. Em mensagem interceptada pela PF, Mauro Cid e o coronel Marcelo Câmara teriam mencionado um monitoramento do senador, caso ele se encontrasse com o ministro Alexandre de Moraes.

Mourão respondeu ao ministro: “Nunca me preocupei com isso porque meus atos eram todos públicos, publicizados na agenda diariamente e qualquer deslocamento que eu fazia era pela FAB. Se eu precisasse me encontrar com o senhor, eu avisaria o presidente, não temos zero a esconder, não somos dois bandidos”.

A audiência, ocorrida por videoconferência, foi conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado. Mourão foi chamado a depor porquê testemunha de resguardo do general da suplente Augusto Heleno, que à estação chefiava o Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Na conversa com os ministros do STF, Mourão voltou a declarar que a suposta conspiração investigada pela PF era “sem lógica” e sem viabilidade prática. Ele reconheceu que houve, sim, discussões sobre o tema entre membros das Forças Armadas, mas afirmou que essas conversas não se concretizaram.

O chamado “Núcleo 1” do processo reúne oito nomes considerados centrais na tentativa de ruptura institucional. São eles: Jair Bolsonaro, ex-presidente da República; Walter Braga Netto, general e ex-candidato a vice; Augusto Heleno, ex-ministro do GSI; Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Resguardo e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e, hoje, delator.

A atual temporada do processo prevê a escuta de testemunhas de resguardo e criminação até o dia 2 de junho. A lanço seguinte será o interrogatório dos réus, incluindo Jair Bolsonaro, mas a data dessa temporada ainda não foi definida.

Embora tenha feito secção do governo, Mourão se distanciou de Bolsonaro no termo do procuração e não integrou a placa na tentativa de reeleição. Desde portanto, ocupa uma cadeira no Senado Federalista, eleito pelo Rio Grande do Sul. O senador mora atualmente no Rio de Janeiro.



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