Na França, Lula rebate críticas e defende gastos com viagens internacionais
Em agenda com autoridades da França, Lula afirmou que desconhece quanto foi gasto nas viagens, mas defende retorno em investimentos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante agenda na França neste sábado (7/6), rebateu as críticas que o Governo Federalista recebe devido aos gastos em viagens internacionais. “Não sei quanto estou gastando, mas sei o quanto estou levando de volta”, disparou Lula.
“Nessa viagem cá, de vez em quando as pessoas perguntam quanto a gente está gastando para fazer essa viagem. Eu não sei quanto eu estou gastando porque não cuido disso, mas sei o quanto estou levando de volta para o Brasil. E nós estamos levando de volta para o Brasil o compromisso dos 15 maiores investidores franceses, que já têm empresa no Brasil, de nos próximos anos investir US$ 100 bilhões”, afirmou Lula aos jornalistas na França, onde desembarcou na última quarta-feira (4/6).
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Historicamente, os gastos com viagens internacionais dos presidentes da República sempre costumam atrair críticas da oposição, sejam nos governos petistas ou nos de direita, porquê ocorreu durante a gestão de Jair Bolsonaro.
Em sua terceira passagem pelo Palácio do Planalto, Lula foi intuito de duras críticas, em especial pelas agendas da 1ª dama, Janja da Silva.
Já no país europeu, o petista defendeu que as viagens criam oportunidades para investimentos estrangeiros e rombo do mercado brasiliano para capital internacional, porquê teria sido o caso das visitas a China e ao Japão.
“Se a gente somar os investimentos que conseguimos na China e no Japão, vamos perceber que estamos fazendo aquilo que todo e qualquer presidente da República precisaria fazer no Brasil. Ou seja, o Brasil é um país grande, é a oitava economia do mundo quando está no meu governo. Quando não está no meu governo vai para a 12ª, quero levá-lo a sexta economia do mundo”, declarou.
Lula afirmou também que a mais recente ida a França teria rendido ao superintendente do executivo reuniões com 15 dos maiores investidores franceses, o que renderia ao país investimentos de mais de US$ 100 bilhões até 2030.
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