“Não botei dinheiro no Pix dela”, diz Bolsonaro ao negar envolvimento com Zambelli
Ex-presidente depõe à Polícia Federalista e afirma não ter relação com deputada que teve nome incluído na lista da Interpol
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou, nesta quinta-feira (5/6), qualquer envolvimento com a deputada federalista Carla Zambelli (PL-SP), que deixou o Brasil e passou a ser procurada pela Interpol. A enunciação foi dada posteriormente Bolsonaro prestar prova à Polícia Federalista, em Brasília.
“Não tenho zero a ver com a Carla Zambelli, não botei verba no Pix dela, tá perceptível?”, afirmou Bolsonaro ao trespassar da sede da PF. Ele também disse que só soube da inclusão de seu nome no sindicância relacionado à parlamentar por meio da prensa, e que esse tema não foi abordado durante seu prova.
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Jair Bolsonaro deve participar de ato pró-anistia, apesar das orientações médicasReprodução/Instagram
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Jair Bolsonaro posteriormente subida do hospitalFoto: Adriano Machado/Reuters
Jair Messias BolsonaroReprodução: Instagram
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Segundo o ex-presidente, a oitiva desta quinta-feira foi sobre outro objecto: transferências de verba feitas por ele para o rebento, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que atualmente está nos Estados Unidos. A PF investiga se Eduardo tentou influenciar pessoas próximas ao presidente Donald Trump a agir contra ministros do Supremo Tribunal Federalista (STF).
Carla Zambelli desembarcou na Itália no mesmo dia em que seu nome entrou oficialmente na lista da Interpol, que reúne procurados internacionais. A deputada saiu do Brasil dias depois de ter sido condenada pelo Supremo Tribunal Federalista a 10 anos e 8 meses de prisão, em regime fechado.
A pena foi por invadir sistemas do Recomendação Pátrio de Justiça (CNJ) e por inserir documentos falsos, incluindo um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, no Banco Pátrio de Mandados de Prisão (BNMP).
Ou por outra, Zambelli também é investigada em outro sindicância, que apura possíveis crimes de filtração no curso do processo e obstrução de investigação penal envolvendo organização criminosa. O Ministério da Justiça informou que já iniciou os procedimentos para pedir a cooperação internacional e tentar localizar a deputada.
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