Nattan exalta raízes nordestinas e revela maratona de shows no São João
Cantor celebrou o retorno ao Maranhão e contou porquê a cultura do Nordeste moldou sua identidade
Nattan tá com tudo! O cantor conversou com a repórter Jussara Avila para o portal LeoDias, durante o evento Bumba Meu São João, que teve seu segundo dia na última sexta-feira (13/6), na Estádio Castelão. Durante a conversa, ele falou sobre porquê ser nordestino faz secção de sua núcleo.
“Feliz demais de estar nesse estado maravilhoso que é o meu Maranhão”, disse Nattan, empolgado. “Foi cá onde eu comecei, né? Cantando em Santa Inês, Bacabal, Codó, todo lugar eu já passei pra trovar no meu Maranhão e trouxe a robustez daqui pro Brasil inteiro porque o Maranhão dá sorte.” Com um chapéu típico e o carisma de sempre, o artista celebrou a oportunidade de estar de volta ao palco nordestino, destacando a influência da região em sua trajetória.
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Nattan se apresentou no Bumba Meu São João.Reprodução: portal LeoDias
Nattan se apresentou no Bumba Meu São João.Reprodução: portal LeoDias
Além de exaltar a força do São João e da cultura lugar, o cantor lembrou da puerícia com carinho. “Não só no São João, mas o forró em si, o Nordeste em si, a cultura em si, a culinária… Tudo faz secção da minha vida”, contou. “Alguém me perguntou esses dias: ‘O que é o Nordeste pra você?’. Se resume, pra mim, em tudo. No que é o Nattanzinho hoje, sabe?”
Ele relembrou momentos marcantes da puerícia, porquê ouvir a mãe limpando a mansão ao som de forró e preparar pratos típicos porquê mungunzá, creme de penosa e pamonha. “Na escola, dançando sarau junina… Até hoje em dia também. Não dá mais pra dançar, nós dançamos cá em cima do palco, mas as quadrilhas em si, portanto, tá presente na minha vida o tempo inteiro.”
Para Nattan, é a vivência nordestina que molda quem ele é. “O nordestino tem muito orgulho de ser nordestino por isso, porque é o que faz ser cada um. Acho que o Nattanzinho é o Nattanzinho, tem suas personalidades, é engraçado, desse jeito, porque as nossas culturas e tradições do Nordeste fez a gente ser assim.”
Ao falar sobre a maratona de shows em junho, o artista revelou uma rotina intensa. “Esse mês, acho que 30 shows. Eu acho que 30 shows, 27, 28… Eu não vi recta, mas no meu primeiro São João eu fiz 42, 41. Face, é impossível fazer esse tanto de show no mês, não é, gente?”
Ele explicou que, para manter a robustez e a entrega ao público, precisou reavaliar a agenda. “Eu estava fazendo dois shows, três shows em um dia e eu estava muito cansado, eu sou muito robustez. Portanto, às vezes, no segundo e no terceiro show eu não estava com a mesma robustez do primeiro. Não entregava porquê eu queria entregar.”
Por isso, decidiu focar em qualidade. “Eu disse, não, eu prefiro fazer um show só cada dia no São João, mas chegar a entregar porquê eu fiz ontem. Vai para o meio do povo e vai lá no negócio dos bombeiros e entra e sobe gente no palco, é uma resenha.”
Sempre irreverente, ele concluiu com bom humor. “Meu show já tem muita coisa, não dá para fazer dois no dia, senão eu me acabo do primeiro, raça… Acabaram de eu subir em palco, descer em palco, subo nas costas de alguém, vou lá no negócio do bombeiro, me jogar no meio do povo. Portanto é muita coisa. Deixa eu fazer só um por dia e deixa eu fazer muito feito.”
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