Nikolas Ferreira pede impeachment de Flávio Dino após fala sobre eleições no Maranhão
Deputado afirma que ministro do STF agiu de forma política ao sugerir nomes para uma futura placa eleitoral
O deputado federalista Nikolas Ferreira (PL-MG) protocolou, nessa quinta-feira (15/5), no Senado, um pedido de impeachment contra o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federalista (STF). A justificativa apresentada é que o magistrado teria ultrapassado os limites de sua função ao fazer comentários sobre possíveis candidatos nas próximas eleições para o governo do Maranhão.
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Leo Dias e Nikolas relembram suposta “invertida” do jornalista ao político em podcastReprodução / Leo Dias
Flávio Dino (Foto: Reprodução/Internet)
Nikolas Ferreira de blusa pretaReprodução Instagram
Deputado Nikolas Ferreira(Reprodução / Montagem portal LeoDias)
Nikolas Ferreira compartilha detalhes de sua vida pessoalReprodução/Portal LeoDias
A enunciação de Dino aconteceu durante uma lição magna em uma universidade maranhense. Na ocasião, o ministro sugeriu uma “placa imbatível” formada pelo atual vice-governador Felipe Camarão (PT) e por Teresa Barros, mencionando que ela seria uma boa escolha para o missão de vice. “Coloque a Teresa porquê vice-governadora, que essa placa vai permanecer imbatível, porque essa mulher é popular”, afirmou.
Para Nikolas, esse tipo de fala não se encaixa porquê uma simples opinião pessoal, mas sim porquê uma participação indevida no cenário político, o que, segundo ele, fere as regras que exigem neutralidade dos ministros do STF. O parlamentar alega que Dino demonstrou pedestal a um projeto político e sugeriu nomes para cargos eletivos, o que não seria permitido a alguém na sua posição.
Durante o mesmo evento, Dino também comentou que Teresa Barros ainda não tem idade suficiente, conforme a Constituição, para ocupar o missão de vice-governadora. “Acho que só há um empecilho. Ela não tem a idade constitucional ainda para treinar esses cargos. Tem que ter mais de 21 anos”, disse ele, depois que o público reagiu positivamente à teoria.
O pedido agora está nas mãos do presidente do Senado, que decide se dará curso ou não à solicitação.
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