Odete Roitman ataca adoção em “Vale Tudo”: “Vai que vem com defeito de fabricação?”

Neste sábado, 10 de maio, “Vale Tudo” trará ao ar uma cena inédita e polêmica que promete dar o que falar — e, evidente, quem puxa o escândalo é Odete Roitman (Débora Bloch). A vilã fará um observação cruel sobre adoção que vai deixar a mesa de jantar em um silêncio constrangedor.

Ao saber que Laís (Lorena Lima) e Cecília (Maeve Jinkings) pretendem adotar uma moçoilo, Odete solta: “Eu sei que vocês vão me julgar, mas é um risco. Vai que essa moçoilo vem com defeito de fabricação?”. A fala é recebida com choque por Heleninha (Paolla Oliveira), Afonso (Humberto Carrão) e Celina (Malu Galli). O desportista, inclusive, diz que adotaria uma moçoilo e é atropelado pela frieza da matriarca: “Deus me livre, Afonso. Quando for providenciar meus netos, você trata de engravidar alguém”.

Heleninha rebate: “Que horror, mãe. Ter um rebento biológico também não garante zero”. “Evidente que não garante. Taí uma coisa que justamente você não precisa falar pra mim, Heleninha”, completa, com desprezo. Afonso pede que a mãe pare de estilar preconceito e ela se irrita: “A gente não pode falar mais zero mesmo. Eu já ouvi cada história horroroso de adoção, Afonso”.

Celina tenta tranquilizar o clima: “Pois eu já ouvi histórias lindas! Eu já disse que, pro que elas precisarem, eu estou cá. Podem recontar comigo. “Ai, que horror, Celina, cuidar de uma moçoilo a essa fundura. Eu odiaria”, continua Odete.

Heleninha reage com sarcasmo: “Você não gostava nem quando eram seus filhos. Vai gostar agora, com o rebento dos outros?”. Mas Odete, porquê sempre, não se abala. Celina até brinca que vai pedir um antiácido, diante do show de amargura.

A cena faz secção de uma novidade trama criada mormente para a versão atual da romance, já que essa discussão sobre adoção não existia na exibição original de 1988. A inserção do tema atualiza “Vale Tudo” e reforça sua vocação sátira — agora abordando preconceitos familiares que seguem vivos.  A atualização da trama mostra porquê a romance segue potente ao retratar figuras que, infelizmente, continuam familiares. A Odete de 2025 é a mesma de 1988 — só que agora, os temas à mesa mudaram. O veneno, não.