Opinião: Dani Brandi brilha no comando do “Tá na Hora” e dá leveza ao jornalismo do SBT

Assumir o lugar de Datena não é tarefa fácil — e ainda mais provocador é transformar um telejornal divulgado por seu tom pesado em uma atração mais ligeiro e dinâmica. Mas Dani Brandi, adiante do “Tá na Hora” no SBT, prova que tem carisma e conhecimento de sobra para isso.

Desde que assumiu o programa, Dani imprimiu seu próprio estilo. Ela é simpática, firme e tem um clarão que salta aos olhos, conduzindo a atração com naturalidade e espontaneidade. Consegue lastrar seriedade e leveza de forma que o público se informa sem se sentir oprimido por tragédias e violência — uma qualidade cada vez mais rara no jornalismo policial.

Outro ponto basta é a forma porquê Dani interage com os repórteres. Ela bate esfera com a equipe de forma respeitosa e fluida, valorizando o trabalho dos colegas que estão na rua, muitas vezes em situações difíceis. Essa troca procedente com os repórteres reforça o clima de parceria e torna o noticiário mais humano. Dani não fica só no estúdio; ela mostra que é segmento de um time.

Outrossim, sua sintonia com a turma do “Fofocalizando” é um charme à segmento. Dani participa das conversas sobre o mundo das celebridades, opina de forma firme e sem temor de se posicionar. Ela critica quando necessário, mas sem agredir, provando que é provável fazer jornalismo com responsabilidade e bom tino.

Para quem não sabe, Dani Brandi é também a voz do Waze — o GPS falante que nos guia por aí. Ou seja, ela já faz segmento do dia a dia de muita gente há tempos, só que agora, no “Tá na Hora”, mostra que tem muito jogo de cintura para prefulgir também na TV.

No termo das contas, Dani não é unicamente uma substituta de Datena: é uma apresentadora que conquistou o público e que merece seu próprio espaço — seja pelas análises certeiras, seja pela forma ligeiro e empática de comandar a notícia.