Padre Patrick critica adultos por trás de pastor adolescente: “Oportunidade de enganar”
O pároco explicou que o tipo de apresentação exibida pelo pastor jovem é somente o revérbero de uma indústria que está contaminando muitas religiões
Sucesso nas redes sociais, padre Patrick resolveu dar sua opinião sobre o caso do pastor jovem que se autointitula de vaticinador, Miguel Oliveira. Na última semana, o conselho tutelar proibiu que o jovem permaneça pregando em igrejas e determinou que os pais o matriculem na escola para retorno às aulas presenciais. Para o pároco, adultos que estão por trás do garoto, buscam uma oportunidade “deliberada de enganar pessoas” com esse tipo de comportamento.
Depois ser questionado sobre o caso de Miguel em seus stories, o padre Patrick defendeu o jovem dos ataques dos haters. “Primeiro de tudo, eu acho que estão pegando pesado demais com uma garoto, esse menino tem 15 anos. Eu fico me comparando… Eu recebo tantas críticas na internet, e quem está na internet recebe muitas críticas. E olha que eu tenho costas largas e [mesmo assim] isso me machuca tanto, imagina porquê é para uma garoto? Portanto vamos dar uma maneirada, viu, gente?”, alertou o sacerdote.
Na sequência, o pároco explicou que o tipo de apresentação exibida pelo pastor jovem é somente o revérbero de uma indústria que está contaminando muitas religiões. Patrick também culpou os adultos que, segundo ele, estão por trás de Miguel Oliveira. “Veem, de forma deliberada, nesse tipo de comportamento, uma oportunidade de enganar pessoas”, afirmou o padre.
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Pastor Miguel Oliveira, de 15 anos, que se autodenomina vaticinadorFoto: Reprodução
Pastor Miguel Oliveira, de 15 anos, que se autodenomina vaticinadorFoto: Reprodução
Pastor Miguel Oliveira, de 15 anos, que se autodenomina vaticinadorFoto: Reprodução
Pastor Miguel Oliveira, de 15 anos, que se autodenomina vaticinadorFoto: Reprodução
Pastor Miguel Oliveira, de 15 anos, que se autodenomina vaticinadorFoto: Reprodução
Não representa os evangélicos
Apesar de criticar a postura a indústria da “enganação” de alguns religiosos, Patrick considera que ela não representa a totalidade das igrejas evangélicas e seus membros. “Eu queria deixar muito evidente que eu acredito sim que a Perdão acontece em igrejas evangélicas. Eu conheço pastores extraordinários que buscam viver uma vida de santidade”, concluiu.
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