Paolla Oliveira fala do desafio de viver alcoólatra em “Vale Tudo”
A atriz comentou a repercussão de Heleninha, da romance da Mundo, em entrevista à revista Harper's Bazaar
Paolla Oliveira é revestimento da revista Harper’s Bazaar de junho! A atriz, que interpreta Heleninha em “Vale Tudo”, da Mundo, falou da repercussão da personagem em entrevista à publicação. Na versão original da romance, exibida em 1988, quem deu vida à alcoólico foi Renata Sorrah.
O papel que Paolla conquistou na trama das 21h, aos 43 anos, não surgiu por meio de invitação – foi ela que se ofereceu para fazer teste. Sobre o trabalho reptador, a artista destacou: “Sabia que seria desconfortável para mim, para o público, para todo mundo. A Heleninha já era desconfortável há 30 anos, mas as pessoas riam, se constrangiam. Não havia essa compreensão do alcoolismo uma vez que doença. Hoje, a gente tem mais entrada, mais informação. Mas o julgamento continua”.
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Paolla Oliveira falou de Heleninha, personagem de “Vale Tudo” (Mundo), à revista Harper's BazaarCrédito: Ivan Erick Menezes
Paolla Oliveira falou de Heleninha, personagem de “Vale Tudo” (Mundo), à revista Harper's BazaarCrédito: Ivan Erick Menezes
Paolla Oliveira falou de Heleninha, personagem de “Vale Tudo” (Mundo), à revista Harper's BazaarCrédito: Ivan Erick Menezes
Paolla Oliveira falou de Heleninha, personagem de “Vale Tudo” (Mundo), à revista Harper's BazaarCrédito: Ivan Erick Menezes
Em relação à personalidade e à doença de Heleninha (viciada em álcool), a atriz disse que despertam incômodo nos telespectadores. “Quando você mostra uma mulher bêbada, em queda, tentando se reconstruir, as reações são duras. Chamam ela de mimada. Tem gente que não quer entrar em contato com o que incomoda. É mais fácil permanecer na superfície”, destacou. Segundo a atriz, hoje em dia, as pessoas se chocam menos do que antes, mesmo sabendo mais. “Se estão desconfortáveis, é porque alguma coisa as tocou. Qualquer efeito teve”, completou.
O intuito de Paolla ao encarar o repto de viver uma mulher controversa em horário sublime era que as pessoas a olhassem de outra maneira, com mais profundidade. E quanto às críticas, ela entende que fazem secção do processo, da exposição que topou ter quando se tornou artista de televisão. “A maior maturidade de uma atriz hoje é não transpor do foco. Todo mundo acha que sabe tudo sobre você, sobre o seu trabalho. Mas a verdade é que estamos todos expostos. A internet faz isso. Os nossos círculos fazem isso. Eu só estou um pouco mais exposta que o resto das pessoas”, refletiu.
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