PF encontra anotações suspeitas em apartamento de ex-presidente do INSS
Manuscritos com referências ao CNPS e ao número “150 milhões” levantam suspeitas de relação com fraudes em aposentadorias e pensões
Durante uma operação de procura em Brasília, a Polícia Federalista localizou anotações manuscritas no imóvel do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que agora estão sob estudo por suspeita de conexão com um esquema de fraudes bilionárias envolvendo descontos irregulares em aposentadorias e pensões.
Entre os apontamentos, revelados pelo portal O Orbe, um pormenor chamou a atenção dos investigadores: a sentença “Agradecer o CNPS”, acompanhada por uma seta direcionada ao número “150.000.000”. A PF agora apura se o valor diz reverência a R$ 150 milénio ou R$ 150 milhões; e se tem relação com transações lícitas ou possíveis propinas.
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As anotações estavam junto a documentos sobre o decreto 11.647, de agosto de 2023, que instituiu um grupo de trabalho voltado à modernização das bases de dados e dos sistemas operacionais do INSS. O decreto foi assinado durante a gestão do logo ministro Carlos Lupi e também envolvia ações do Dataprev, a empresa pública responsável pela tecnologia da informação na Previdência.
A PF também investiga outro conjunto de registros, encontrado em uma empresa que pertence a Antônio Carlos Camilo Antunes, sabido uma vez que “Careca do INSS”. Segundo fontes próximas ao caso, esses papéis sugerem a prática de pagamento de propina a antigos dirigentes do Instituto, incluindo porcentagens próximas a 5% ao lado de nomes abreviados uma vez que “Stefa” e “Virgílio”.
Os investigadores ainda avaliam se os manuscritos têm relação com decisões tomadas pelo Recomendação Pátrio de Previdência Social (CNPS), que em junho de 2023 votou contra a introdução de uma apuração sobre denúncias de fraudes em descontos feitos nas aposentadorias. Stefanutto, à idade, ocupava o incumbência de diretor de Finanças e Logística do INSS. Um mês depois, foi nomeado presidente por indicação de Lupi.
Depois o avanço das investigações, Stefanutto foi retirado judicialmente do incumbência e, em seguida, demitido pelo governo.
O portal LeoDias não conseguiu localizar a resguardo de Alessandro Stefanutto. O espaço está franco para esclarecimentos.
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