Plano de golpe: Moraes nega pedido de Bolsonaro para suspender processo no STF
Nesta sexta-feira (6/6), Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), rejeitou o pedido da resguardo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para interromper a ação penal que apura uma trama golpista depois as eleições de 2022. A solicitação do ex-presidente seria para suspender a investigação até que os advogados tenham aproximação integral às provas.
No mês pretérito, Moraes determinou que a Polícia Federalista (PF) disponibilizasse, por meio de link em nuvem, todo o material das investigações contra Bolsonaro e os demais denunciados na trama golpista.
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Bolsonaro é um dos réus nesse processo – e, na próxima semana, deve ser ouvido pela Primeira Turma porquê um dos passos da período de instrução do caso. O julgamento em si, com os votos dos ministros, é esperado para o segundo semestre.
Mas a resguardo de Bolsonaro tentou suspender o curso do caso de duas formas: alegaram falta de aproximação na íntegra das provas reunidas pela Polícia Federalista e pelo Ministério Público na período de investigação; e disseram que Jair Bolsonaro e os advogados teriam que ouvir os depoimentos das testemunhas de outros “núcleos” de acusados, para que pudessem se proteger de eventuais acusações feitas contra o ex-presidente nessas falas.
O ministro do Supremo Tribunal Federalista, porém, rejeitou os argumentos apresentados. Desta forma, o início da período de interrogatório dos réus fica mantido para a próxima segunda-feira (9/6), começando pelo relator Mauro Cid.
Vale ressaltar que nas últimas duas semanas, 50 testemunhas da ação penal do projecto golpista foram ouvidas pelo Supremo Tribunal Federalista (STF) ,e dois ex-comandantes das Forças Armadas confirmaram à Incisão que Bolsonaro discutiu medidas para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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