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Policial influenciador é expulso da PM após deixar posto para visitar camarote em SP

Policial influenciador é expulso da PM após deixar posto para visitar camarote em SP


No parecer da Corregedoria da PM, o comportamento de Paulo Rogério foi classificado porquê “ato atentatório à Instituição e ao Estado” e uma “transgressão disciplinar de natureza grave”

O soldado da Polícia Militar de São Paulo e influenciador Paulo Rogério da Costa Coutinho, sabido porquê “Demolidor” nas redes sociais, teve sua expulsão da corporação confirmada por decisão da Corregedoria. A medida foi tomada em seguida o militar despovoar o posto de revista de público no Sambódromo do Anhembi, onde deveria estar em serviço, no Carnaval de 2022, e ser flagrado em um dos camarotes do evento.

A informação foi oficializada no Quotidiano Solene do Estado nesta quarta-feira (14/5). O soldado integrava o 18º Batalhão da PM, localizado na Zona Setentrião da capital. Segundo a apuração interna, ele teria deixado suas funções e permanecido no torrinha por quase duas horas.

Veja as fotos

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Paulo Rogério da Costa Coutinho, sabido porquê “Demolidor”

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Paulo Rogério da Costa Coutinho, sabido porquê “Demolidor”

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Paulo Rogério da Costa Coutinho, sabido porquê “Demolidor”


No mesmo momento, Paulo Rogério estava escoltado de outro policial militar, Leandro Celestrin Medina. Ambos foram denunciados, mas, enquanto Medina foi sentenciado a dez dias de reclusão em regime disciplinar dentro da própria PM, ele foi poupado da deposição por exiguidade de evidências mais robustas.

No parecer da Corregedoria, o comportamento de Paulo Rogério foi classificado porquê “ato atentatório à Instituição e ao Estado” e uma “transgressão disciplinar de natureza grave”. O texto também destaca que os dois não haviam sido convocados para nenhum tipo de missão ou serviço extra que justificasse a permanência no torrinha. Ou por outra, é mencionado que, embora a resguardo alegue que o soldado enfrentava problemas psicológicos, ele teria deixado de comparecer à perícia médica que poderia fundamentar tal alegado.

A justificativa apresentada pela resguardo é que o ex-policial permaneceu no torrinha porque estava sendo abordado por admiradores. “Ele permaneceu no torrinha pois estava atendendo fãs que pediam fotos.” Divulgado por seu teor do dedo, o “Demolidor” alcançou notoriedade ao publicar vídeos comentando operações policiais e pelo visual marcante, com tatuagens no rosto — vista que, segundo ele, contribuiu para suportar discriminação dentro da corporação.

O jurisconsulto de Paulo Rogério, João Carlos Campanini, questiona a disparidade no tratamento oferecido aos envolvidos. “Política e por questões de bastidores”, definiu o patrono, referindo-se à motivação da decisão. A estratégia da resguardo agora é virar o desligamento por meio de recurso ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) ou, se necessário, ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.



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