Prefeita dança forró de biquíni e escandaliza cidade de Marituba, no Pará
Prefeita publicou o vídeo em seu perfil pessoal, que acabou sendo compartilhado em outros perfis
Patricia Alencar (MDB-PA), prefeita da cidade de Marituba, virou tema nas redes sociais posteriormente compartilhar nessa quarta-feira (4/6) um vídeo em seu perfil em que dança exclusivamente de biquíni. A publicação logo atraiu muitas críticas e gerou debate sobre a atitude da política do interno paraense.
O vídeo, publicado em um perfil pessoal e privado da prefeita, logo foi compartilhado em outros perfis da cidade e acabou furando a bolha e se espalhando pelo Brasil.
Veja as fotos
“Cada um com suas necessidades de exposição”, “garantindo a reeleição”, “cuide é dos concursos”; esses foram alguns das críticas a publicação.
Em seu perfil descerrado ao público e talhado a publicações oficiais do município, Alencar questionou apontou o machismo presente nos comentários.
“Gente, sério que toda essa confusão é por desculpa de biquíni. Poldra de machismo. Evoluam! Mulher pode ser mãe, trabalhadora e formosa”, compartilhou a gestora.
A Prefeitura de Marituba também tornou pública uma nota à prelo sobre o caso. No enviado, a gestão reafirmou a integridade da prefeita e condenou a reprodução não autorizada das imagens, que reproduzem a “violência política de gênero” e “que violenta ainda mais a mulher brasileira”. Leia a nota a seguir.
E não foram exclusivamente críticas. Vários internautas entraram em resguardo da prefeita e repudiaram os comentários negativos posteriormente o vazamento do vídeo.
“Gente entendo que uma poder devia ter mais decoro e tino, mas a Patricia é uma ótima prefeita. Podem criticar o quanto quiserem, mas pode ter certeza que essa mulher de biquíni super gostosa faz muito mais coisa do que esses engravatados” defendeu uma internauta.
Leia a nota da Prefeitura de Marituba
“A reverência do lastimoso exposed criminoso que vitimou a prefeita de Marituba, Patrícia Alencar, é necessário esclarecer os fatos e repudiar veementemente a forma porquê o teor vem sendo exposto e violentando mais mulher brasileira. Patrícia é mulher, mãe e empresária. Acorda todos os dias antes do galo trovar, apronta seus filhos para o escola e secção para edificar uma cidade de Marituba melhor para se viver a cada dia. Patrícia foi reeleita e tem 71,36 % de aprovação pelos munícipes de Marituba-Pará.
“O vídeo que circula nas redes sociais foi postado originalmente em um perfil pessoal, fechado e com chegada restrito a exclusivamente 186 seguidores (@patriciaalencarp). De maneira criminosa e desleal, o teor foi conquistado por meio da gravação da tela de outro celular, sem qualquer autorização, e divulgado de forma proibido por terceiros.
“A gravação e reprodução não autorizadas configuram violação clara da intimidade, da privacidade e dos direitos fundamentais de qualquer exercendo quaisquer profissões. Além de revelar uma prática que fere os princípios do debate democrático a que todos deveriam estar comprometidos, inclusive nossos adversários políticos.
“Mais grave ainda, é a maneira porquê o incidente tem sido explorado e deturpado: porquê particularidade do machismo estrutural, transformando uma ação privada em instrumento de ataque político fundamentado em assédio e violência de gênero, com o objetivo de descredibilizar, violentar e diminuir qualquer mulher que exerça papel de liderança.
“Ressaltamos que a violência política de gênero é delito no Brasil, conforme estabelecido pela Lei nº 14.192/2021, que alterou o Código Eleitoral para prever pena de um a quatro anos de reclusão, além de multa. A pena pode ser aumentada para até 5 anos e 4 meses caso a vítima seja mulher com mais de 60 anos, gestante ou pessoa com deficiência.
A violência política de gênero se caracteriza por qualquer ação, preterição ou conduta que visa impedir ou restringir os direitos políticos das mulheres, seja por meio de violência física, psicológica, simbólica, econômica ou sexual.
Não aceitaremos que práticas machistas e antidemocráticas avancem sobre os direitos políticos e humanos das mulheres. A verdade prevalecerá, e os responsáveis pelas ilegalidades serão responsabilizados dentro da lei.
Agradecemos a solidariedade de todos, principalmente de mulheres que sofrem na pele todos os dias o peso de ser mulher e não se subordinar aos padrões machista violentamente impostos.”
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