Presidente do Senado olha com cuidado a abertura de uma CPMI do INSS, diz vice-líder do governo
Para governistas, a percentagem para apurar fraudes no INSS deve ser ensejo somente no segundo semestre de 2025
Nesta quinta-feira (22/5), o vice-líder do governo no Senado Federalista, Jorge Kajuru (PSB/GO), afirmou que o presidente Davi Alcolumbre (União/AP) vê com preocupação a lisura de uma Percentagem Parlamentar Mista de Questionário (CPMI) sobre as fraudes do Instituto Pátrio do Seguro Social (INSS). A enunciação aconteceu durante reunião com Alcolumbre e demais líderes partidários na Residência Solene do Senado.
Conforme Kajuru, uma CPMI neste momento poderia “prejudicar” as investigações da Polícia Federal (PF), que seguem em curso desde que a Operação Sem Desconto foi deflagrada em abril. “Vamos esperar ver quem realmente tem culpa e aí abre-se a CPMI para dar sequência à investigação”, disse o senador.
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Ou por outra, conforme divulgado na reunião, Alcolumbre quer esperar até o dia 17 de junho para que a CPMI seja ensejo e se comece a apurar, da segmento do Congresso Pátrio, os descontos irregulares em aposentadorias e pensões dos brasileiros prejudicados com as fraudes.
A geração da percentagem é uma verdade, já que parlamentares de oposição reuniram o número de assinaturas mínimas para a instalação. O requerimento foi protocolado e aguarda o aceite de Davi Alcolumbre. Segundo os governistas, pelo andejar do caso, a CPMI deve ser pautada no segundo semestre do ano.
Também ficou conversado na reunião desta quinta-feira (22/5) que a CPI das Bets deve ser encerrada nas próximas semanas. A percentagem que tem ouvido influenciadores digitais seria vista com irritação pelo presidente do Senado, que, no encontro, teria classificado as reuniões porquê atos “circenses”.
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