Pressionado no Congresso, Davi Alcolumbre admite instalação da CPMI do INSS
Escândalo sobre as fraudes em descontos indevidos de aposentados e pensionistas de todo o Brasil labareda atenção do parlamento
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil/AP) comunicou nesta quinta-feira (15/5) à ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, que a Percentagem Parlamentar Mista de Sindicância (CPMI) do Instituto Pátrio do Seguro Social (INSS) deve realmente sobrevir. De harmonia com a GloboNews, na reunião que fizeram, Alcolumbre teria afirmado que não há porquê impedir a CPMI, mas que articula para um dilação.
Desde que o escândalo sobre as fraudes em descontos de aposentados e pensionistas do instituto foi revelado, parlamentares do Congresso Pátrio pressionam para uma investigação mais profunda sobre o caso.
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Para que a Percentagem seja instituída, é preciso da assinatura de um terço dos deputados e um terço dos senadores, porquê prevê o Regimento Generalidade do Congresso. O número já foi obtido. A próxima sessão conjunta para que o requerimento seja lido está prevista para sobrevir no dia 27 de maio.
Porém, segundo Gleisi, a verosimilhança é de que os governistas não vão concordar a geração da CPMI, já que o resultado pode concluir em um pedido de investigação já existente e que, se isso sobrevir, o trabalho da Polícia Federalista pode ser atrapalhado.
Para parlamentares do PT, conforme a GloboNews, essa escolha de não realizar a CPMI pode provar que o governo está com susto de um pouco a ser investigado.
As autoras do pedido de início da CPMI do INSS, deputada Coronel Fernanda (PL/MT) e senadora Damares Alves (PL/PR), pediram reunião com o presidente do Senado para resolver sobre a Percentagem. De harmonia com o portal Veja, a reunião deve sobrevir na próxima terça-feira (20/5).
Nesta quinta-feira (15/5), Damares chegou a declarar que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federalista (STF) se não tiver respostas do Senado.
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