Prisão de Poze do Rodo é mantida após decisão da Justiça em audiência de custódia
Tradutor de “Me Sinto Venturoso”, fenômeno do funk e que também explora o trap, permanece retido. Saiba para onde o famoso será transferido!
A detenção do cantor Marlon Brendon Coelho Couto, publicado uma vez que Poze do Rodo, foi confirmada pela Justiça em uma audiência de custódia que ocorreu na tarde desta quinta-feira (29/5). Vale frisar que a sessão judicial do funkeiro ocorreu na Penitenciária de Benfica, na Zona Setentrião do Rio, sítio para onde o artista foi orientado em seguida sua prisão. O músico será, em breve, transferido para Bangu 3, uma das unidades do Multíplice Penitenciário de Gericinó, situado na Zona Oeste. O marido de Vivianne Noronha foi retido no término desta madrugada, por conta de uma investigação de envolvimento com o tráfico de drogas e também por apologia ao transgressão.
Por meio das redes sociais, a equipe do tradutor emitiu um enviado, apontando o transgressão de racismo e perseguição: “MC não é bandido. Hoje, o Poze foi surpreendido com um mandado de prisão temporária e uma procura e consumição em sua lar. A querela de associação ao tráfico e apologia ao transgressão não fazem o menor sentido. Poze é um artista que venceu na vida através de sua música. Muitos músicos, atores e diretores têm peças artísticas que fazem relatos de situações que seriam crimes, mas nunca são processados, porque se tratam justamente de obras de ficção”.
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“A prisão do Poze, ou mesmo a prisão de qualquer MC nesse contexto, é, na veras, a criminalização da arte periférica, uma perseguição, mais um incidente de racismo e preconceito institucional. A forma absurda uma vez que o Poze foi orientado é a maior prova disso”, completaram os representantes do famoso. Noronha, esposa de Rodo, não se calou e expôs o que pensa sobre o incidente que considera vergonhoso: “Foi vexante, foi desumano e foi cruel. Não existiu humildade, não existiu pesar por nós, nossos filhos”.
“Vocês são isso: tiram a esperança do preto favelado. Nem o mínimo vocês tiveram, que foi ensino. Eu estava dormindo à vontade, dentro do meu quarto, na minha lar, com a minha filha Júlia do lado, e nem a roupa eu pude trocar. Minha filha na leito e vocês não queriam deixar nem eu pegá-la no pescoço. É disso que vocês gostam: oprimir. O mínimo vocês não podiam fazer, né? Marlon colocar um chinelo e uma blusa. Mas envergonhar e humilhar conta mais, né? Marlon é resistência e vocês são lixos”, finalizou Vivianne.
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