Quais as chances de “Ainda Estou Aqui” no Oscar? Produtor do filme responde
Fernanda Torres pediu, mas o brasiliano não obedeceu! Leste domingo (2/3) já está em clima de Despensa do Mundo por conta do Oscar 2025 com as três indicações de “Ainda Estou Aqui”. Agora que estamos cada vez mais próximos da entrega das estatuetas, porquê controlar as expectativas? Imagina para quem trabalhou no filme… pois foi o que o portal LeoDias fez. Perguntamos ao produtor Rodrigo Teixeira o que ele esperava da premiação.
“Eu acho que o filme está com algumas chances interessantes. Eu acho que a gente pode sonhar a trespassar com alguma coisa desse Oscar, quem sabe”, disse. Logo posteriormente perceber que estava otimista demais, o artista se corrigiu: “a nomeação já é uma vitória. No caso, já é um prêmio. O prêmio é uma nomeação”.
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Apesar de ter mudado a teoria inicial, o otimismo permanece. “O otimismo a gente sempre tem, né? O brasiliano é otimista por natureza”, afirmou.
Descobrir que “Ainda Estou Cá” pode lucrar Melhor Filme, Melhor Filme Internacional ou Melhor Atriz com Fernanda Torres não é ilusão. As chances são reais. E os apoios vem de grandes nomes porquê Martin Scorcese e até de rivais na disputa, porquê Sean Baker, que é diretor de “Anora”.
“Eu conversei com o Sean Baker por mensagem, que é um que é um camarada, e ele estava me contando que ele amou o filme e que ele ficou muito feliz de ver indicado em Melhor Filme. Eu acho que abre e dá mais chances”, comenta Rodrigo Teixeira.
Para quem está entusiasmado demais e acha que já ganhamos, o produtor tem um recado: “se a gente trespassar com um não trespassar com nenhuma premiação no domingo, a gente tem que se sentir vencedor de estar lá, sabe? A gente está representando o Brasil, o filme sendo falado para não sei quantas milhões de pessoas, o Brasil representado naquele momento, eu acho que isso é o mais importante”.
Se a campanha já foi exigente para o filme brasiliano ser indicado, imagina para recrutar votos dos membros da Ateneu? Rodrigo sabe muito. Ele já foi indicado ao Oscar anteriormente pela sua tributo em “Me Chame Pelo Seu Nome”. Mas agora, com uma produção vernáculo, a história é outra.
“Essa sensação com o filme brasiliano… ela é realmente única. É porque você representa um país! Se eu estou com um filme americano, eu represento um filme, eu não represento um país. É muito mais poderoso, é uma sensação muito mais permitido, muito mais permitido. Não tenho dúvida nenhuma”, abre o coração o artista.
E caso tudo dê patente no final e “Ainda Estou Cá” ganhe uma honraria do Oscar, o palco já está montado. Pleno Carnaval, Eduardo Paes prometendo sarau… Rodrigo ofídio: “Já chegamos no Brasil na quarta de cinzas, pode cobrar o prefeito”, brinca.
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