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Saiba quem é o vice-presidente da CBF que contesta gestão de Ednaldo Rodrigues

Saiba quem é o vice-presidente da CBF que contesta gestão de Ednaldo Rodrigues


Rebento do ex-presidente José Sarney, dirigente é peça-chave na ofensiva judicial contra o atual mandatário e pode assumir o comando da entidade em meio à crise

A crise que ameaço implodir a cúpula da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem, entre seus protagonistas, um personagem de trajetória longeva e sobrenome ilustre: Fernando Sarney. Vice-presidente da entidade desde 2004, ele se tornou, nas últimas semanas, o principal articulador da ofensiva jurídica que procura tirar Ednaldo Rodrigues do poder. Mas quem é esse dirigente que emergiu uma vez que um dos maiores antagonistas da atual presidência da CBF?

Empresário maranhense e rebento do ex-presidente da República José Sarney, Fernando é hoje um dos cartolas mais experientes do futebol brasiliano — e também um dos mais discretos. Evita entrevistas, raramente se expõe ao público, mas ocupa cargos-chave há décadas. Sua história na confederação começou ainda em 1998, uma vez que diretor de relações governamentais na gestão de Ricardo Teixeira. Desde portanto, sobreviveu a sucessivas mudanças de comando, ocupando espaço nas administrações de José Maria Marin, Marco Polo Del Nero, Rogério Mestiço e, até recentemente, Ednaldo Rodrigues.

Veja as fotos

Ednaldo Rodrigues e Fernando Sarney / Reprodução

Ednaldo Rodrigues e Fernando Sarney / ReproduçãoEdnaldo Rodrigues e Fernando Sarney / Reprodução

Reprodução

Ednaldo Rodrigues espionava funcionários através de câmeras de segurança escondidas na sede da CBFReprodução

Reprodução/cbf_futebol

Reprodução/cbf_futebol


No entanto, o que antes era uma relação de convívio institucional com Ednaldo se transformou em um ruidoso rompimento político. O ponto de viradela foi a eleição de março deste ano: Sarney, tradicionalmente incluído nas chapas de situação, ficou de fora da constituição reeleita por saudação. O gesto foi interpretado uma vez que um galanteio estratégico do atual presidente, que já enfrentava suspicácia interna.

Desde portanto, Fernando passou a atuar nos bastidores e na Justiça para impugnar a validade da permanência do presidente no missão e, agora, se posiciona uma vez que um verosímil sucessor.

Articulações na Justiça

A posição de Sarney nesta crise não é somente de oposição política. Ele é o responsável de uma das principais ações que tramitam contra Ednaldo. Protocolada no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a petição pede a destituição imediata do atual presidente, a suspensão do tratado que o manteve no missão e a nomeação de Fernando uma vez que presidente interino, com a responsabilidade de convocar novas eleições.

Sarney também já havia acionado o Supremo Tribunal Federalista (STF) para impugnar o mesmo tratado, assinado em fevereiro deste ano e homologado pelo ministro Gilmar Mendes. O documento, que garantiu o retorno de Ednaldo em seguida um encolhimento judicial, tem sido questionado por suspeitas sobre a autenticidade de uma das assinaturas: a do ex-presidente da entidade Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes. Segundo Fernando e laudos que constam na ação movida por ele, a deputada deferal Daniele Carneiro (União) e o vereador do Rio Marcos Dias (Podemos), o consentimento de Nunes pode ter sido obtido sob pressão ou mesmo impuro.

A ofensiva jurídica tem respaldo em sua influência política. Atual representante brasiliano no Comitê Executivo da FIFA, missão que herdou de Del Nero em 2015, quando o portanto presidente passou a evitar viagens internacionais por receio de prisão, Sarney mantém relações sólidas com dirigentes internacionais e tem histórico de sobrevida em tempos de turbulência.

A contratação de Ancelotti e a escalada do conflito

A crise institucional ganhou novos contornos no início desta semana. Na segunda-feira (12/5), a CBF anunciou oficialmente a contratação de Carlo Ancelotti uma vez que novo técnico da Seleção Brasileira para a Despensa do Mundo de 2026. Horas depois, Fernando Sarney apresentou à Justiça do Rio um pedido de encolhimento de Ednaldo, acusando a contratação de ser uma “cortinado de fumaça” para abrasar o desgaste jurídico da atual gestão.

Segundo Sarney, o tratado com Ancelotti, cuja remuneração pode ultrapassar os 10 milhões de euros anuais, foi fechado sem consulta aos vice-presidentes ou às federações estaduais. Ele acusa Ednaldo de usar a figura do técnico multicampeão uma vez que peça política para restabelecer prestígio e emparedar o Judiciário em meio a uma audiência que seria realizada naquele mesmo dia, mas acabou adiada.

O incidente acentuou as críticas sobre o estilo centralizador da gestão de Ednaldo, que tem sido fim de queixas por falta de transparência em contratações, gastos com eventos, contando com uma série de denúncias recentes reveladas em reportagens exclusivas do Portal LeoDias, que apontam vigilância interna irregular, perseguição a funcionários e o descumprimento de acordos com o Ministério Público. Na ação, Sarney ressalta que a governança da entidade foi desfigurada por um presidente que atua de forma “autônoma e irresponsável”.

Verosímil presidente interino

Nos bastidores, há quem veja em Sarney um nome “pronto” para assumir a presidência da CBF caso Ednaldo seja ausente. Porquê vice-presidente mais idoso e com trânsito nas entidades internacionais, ele reúne as credenciais políticas e administrativas exigidas para conduzir um processo eleitoral de transição.

Essa possibilidade, porém, é fim de controvérsia. Apesar de sua experiência, Fernando Sarney é, para muitos, símbolo da perpetuidade de uma estrutura política que resistiu a todas as mudanças institucionais desde a redemocratização da CBF. Sua proximidade com figuras uma vez que Ricardo Teixeira e Del Nero alimenta resistências, mormente entre dirigentes que defendem uma renovação mais profunda.

O varão que nunca saiu

Fernando Sarney representa um paradoxo dentro da CBF. Ao mesmo tempo em que atua uma vez que o rosto da oposição ao atual presidente, é também um dos pilares de sustentação de um sistema que há décadas se mantém no poder. Sua presença regular em diferentes gestões torna difícil separá-lo da própria estrutura que hoje ele contesta.

Mais do que um confronto jurídico, o embate entre Sarney e Ednaldo é também uma disputa simbólica pelo horizonte do futebol brasiliano: entre a permanência de velhos atores e a promessa de uma CBF mais transparente, inclusiva e democrática. Por ora, o vice que desafia o presidente segue movendo as peças em silêncio, mas com firmeza. E, se depender dele, o próximo grito de “gol” na sede da instituição será o da sua chegada ao comando.

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