Segundo dia: Ex-comandante da Marinha depõe em ação penal sobre tentativa de golpe
Almir Garnier, será o primeiro a depor uma vez que criminado de colocar suas tropas à disposição do verosímil golpe de Estado em 2022
Nesta terça-feira (10/6), o Supremo Tribunal Federal (STF) retoma o interrogatório dos réus na ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado. O ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, será o primeiro a depor por ser criminado de colocar suas tropas à disposição da ação em 2022.
O dia anterior foi marcado pelas declarações de Mauro Cid, que afirmou que Jair Bolsonaro teria lido e editado a minuta do golpe. Segundo o ex-aliado do ex-presidente, ele chegou a retirar trechos sobre a prisão de autoridades, mas manteve a menção ao ministro Alexandre de Moraes.
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As investigações da Procuradoria-Universal da República (PGR) apontam que Almir Garnier aderiu ao projecto de golpe. Segundo a denúncia, em uma reunião que aconteceu em dezembro de 2022, o logo comandante da Marinha se colocou à disposição de Bolsonaro para seguir as ordens do decreto.
Os depoimentos estão na reta final da instrução processual e os responsáveis por ouvi-los seguem juntando provas para embasar o julgamento. Os réus estão tendo a chance de responder às acusações e apresentar suas versões dos fatos. Em seguida a primeira temporada do processo, será cândido um prazo de 15 dias para apresentação das alegações finais.
Em seguida isso, o caso será levado para julgamento da Primeira Turma do STF. Seguindo a ordem dos interrogatórios, o ex-presidente Jair Bolsonaro deverá depor na quarta-feira (11/6). Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto também serão ouvidos.
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