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STF: ministros discutem se advogados públicos devem se inscrever na OAB

STF: ministros discutem se advogados públicos devem se inscrever na OAB


Sessão é marcada por embates entre Alexandre de Moraes e André Mendonça durante julgamento sobre exigência de filiação à Ordem dos Advogados do Brasil

Na sessão plenária da última  quinta-feira (8/5), o Supremo Tribunal Federalista (STF) iniciou o julgamento sobre a obrigatoriedade de matrícula de advogados públicos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O tema provocou debates acalorados entre os ministros e expôs divergências quanto à autonomia da advocacia pública.

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Reprodução/TV Justiça

Alexandre de Moraes, ministro do STFReprodução/TV Justiça

Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Ministro Alexandre de Moraes, escopo do grupo criminosoFoto: Igo Estrela/Metrópoles

Divulgação: Agência Brasil

Ministro Alexandre de MoraesDivulgação: Sucursal Brasil

Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução/X)

Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução/X)


O momento mais tenso ocorreu quando o ministro Alexandre de Moraes, ao apresentar seus argumentos, foi interrompido pelo colega André Mendonça. Moraes reagiu:
“André, posso concluir? Eu ouvi Vossa Primazia com muito reverência, ouvi, prestei atenção. Se Vossa Primazia permitir, eu continuo.”

A discussão não foi exclusivamente protocolar. No meio do julgamento está a definição do intensidade de independência da advocacia pública em relação à OAB, entidade de natureza privada, responsável pela regulamentação do treino da advocacia no país.

O tema tem impacto direto sobre a estrutura da advocacia pública nas esferas federalista, estadual e municipal, e poderá redefinir os contornos da atuação desses profissionais no Brasil.

De um lado, os ministros Cristiano Zanin, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Flávio Dino e Alexandre de Moraes defenderam que os advogados públicos não precisam ser obrigados a se inscrever na OAB. Para eles, porquê esses profissionais trabalham para o Estado, não faz sentido que estejam vinculados a uma entidade privada porquê a Ordem.

Alexandre de Moraes explicou que isso pode trazer problemas:
“É muito perigoso subordinar uma instituição de Estado a outra que também tem interesses privados”, afirmou.

Do outro lado, os ministros André Mendonça e Edson Fachin defenderam o contrário: para eles, a matrícula na OAB garante que os advogados públicos sigam as mesmas regras e tenham os mesmos direitos que os advogados da iniciativa privada. Mendonça lembrou que essa relação entre as duas áreas já existe há muito tempo e é importante para a profissão.

 



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