STF permite que Rico Melquiades se mantenha em silêncio durante CPI das Bets
A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MT), relatora da CPI, destacou a valia do prova para esclarecer os vínculos entre influenciadores e plataformas de apostas
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), autorizou nesta terça-feira (13/05) o influenciador do dedo Rico Melquiades a treinar o recta ao silêncio durante seu prova à Percentagem Parlamentar de Interrogatório (CPI) das Bets, em curso no Senado Federalista. A decisão foi tomada posteriormente a resguardo do ex-participante de “A Herdade” ingressar com um habeas corpus solicitando dispensa de comparência ao colegiado.
Apesar da autorização para permanecer em silêncio em perguntas que possam resultar em autoincriminação, o influenciador deverá comparecer obrigatoriamente à sessão, marcada para a manhã desta quarta-feira (14/05). Ele será ouvido na requisito de testemunha e estará escoltado por seus advogados, com os quais poderá se expedir livremente durante a oitiva. A convocação de Rico foi solicitada pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MT), relatora da CPI, que apontou o nome do influenciador em documentos relacionados à “Operação Game Over 2”, conduzida pela Polícia Social de Alagoas. A investigação apura a suposta promoção irregular de jogos de contratempo online por meio de influenciadores digitais.
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Rico MelquiadesReprodução: Instagram
Influenciador do dedo Rico Melquiades foi o vencedor de “A Herdade 13”, da RecordReprodução Instagram
Rico Melquiades em entrevista ao portal LeoDiasPortal LeoDias
Rico MelquiadesReprodução / Record
Leo Dias
“Sua presença nesta Percentagem Parlamentar de Interrogatório é principal para compreender porquê se estruturam as campanhas de divulgação de jogos ilegais, quais são os vínculos entre influenciadores e essas plataformas, e de que forma tais práticas impactam negativamente a sociedade, em privativo os grupos mais vulneráveis”, disse Soraya Thronicke.
A advogada Adélia de Jesus Soares, ex-participante do Big Brother Brasil em 2016, teve o comparência à CPI dispensado por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Dias Toffoli, que concedeu habeas corpus autorizando sua escassez na oitiva.
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